Último dia de 2012...É o ano está acabando...
Estou em um tempo de reflexão, acho que é natural nessa época do ano. Colocando na balança os erros e os acertos, crendo que o melhor ainda está reservado. Esperança sempre!
Faz 6 meses que estou vivendo longe do meu esposo, ou seja, o meu ano dividiu-se em antes e depois da separação. Até junho a minha vida era uma, depois disso, deu uma virada de 360º.
Não acredito em acasos e coincidências, pois, para mim tudo tem um propósito muito maior do que podemos imaginar. Se hoje estou passando pelo vale é porque assim DEus está permitindo, mas, sabe o que resolvi fazer? Deixar de olhar para o vale e começar a enxergar que o que DEus me reserva é infinitamente maior que eu possa imaginar. Percebi que enquanto eu estava olhando para o deserto, as coisas ficavam mais difíceis e a esperança parecia não existir mais.
Meu esposo e eu ainda estamos atravessando o nosso vale. Ele o dele e eu o meu.
O vale do meu marido ainda é as drogas. Isso me abala muito, mas decidi que SPH não vou olhar para o vale dele e sim para o que vem depois do vale. Tenho certeza de que DEus tem uma obra muito grande na vida dele, o que acontece é que nunca será no meu tempo e sim no Dele. A mim só resta ter o amor maduro para deixar com que ele arque com as próprias consequências e resolva assim voltar para Deus e enfim começar a sua recuperação. Eu acredito!
O meu vale é a minha codependência, a minha falta de identidade, a minha vontade de mudá-lo e fazer com que ele entre em recuperação de qualquer jeito. Não suporto mais vê-lo desse jeito. Porém, continuarei entregando nas mãos do Senhor para que Ele me guie e me oriente sempre sempre quanto as melhores decisões.
Uma vez ouvi que quando a gente entrega o que pra gente é impossível nas mãos de Deus é aí que o milagre acontece, pois, por ser impossível ficamos fracos e nos entregamos verdadeiramente ao Senhor. É isso que tenho feito. O que parece ser impossível por parte de todos, minha família, a família dele as pessoas que o vêem, para mim não é...Eu acredito na recuperação dele. Eu acredito que ele vai ficar bem...Eu quero acreditar nisso.
E se pra isso for necessário que ele chegue um pouquinho mais no fundo do poço que assim seja. A obra que Deus começou ainda não está acabada!
Enquanto há vida, há esperança.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Vale a pena ler!
Dependência e codependência
A dificuldade em colocar limites é um problema para muita gente.
Muitas pessoas encontram-se vivendo relacionamentos nocivos. Tais relações são aquelas em que ocorrem sérios desequilíbrios entre as pessoas envolvidas. Geralmente, de um lado, há alguém aparentemente bastante zeloso e responsável; e, de outro, um indivíduo que é exatamente o oposto disso. Assim é o pai que resolve todos os problemas do filho inconsequente; a mulher que suporta as armações do marido em nome da fidelidade conjugal; o trabalhador que carrega nas costas o fardo deixado por um colega negligente. Nesse tipo de relacionamentos, geralmente predomina a falta de limites. E, mais grave ainda é que, com frequência, um dos lados sempre arca com as consequências de escolhas e atos irresponsáveis de alguém que lhe é próximo.
A dificuldade em colocar limites para o outro é um problema para muita gente. As justificativas podem variar um pouco, mas todas apontam numa mesma direção: como o outro vai mudar se não o socorrermos e prestarmos ajuda? De que maneira vai mudar sua atitude e comportamento se deixado sozinho? Com desculpas desse tipo, muitos se tornam codependentes daqueles que se acostumaram a ter alguém sempre resolvendo os problemas criados, mesmo manifestando contrariedade. Relacionamentos assim formam uma espécie de engate, onde um necessita do dano e outro precisa da recriminação. E assim a dependência e a codependência se alimentam, às vezes por toda uma vida.
Impossível deixar de lembrar a parábola do filho pródigo, registrada no evangelho de Lucas. O contexto da época indica que aquele pai da história contada por Jesus não queria dividir a herança dos filhos antes da hora – mas acabou cedendo. O rapaz viveu como bem quis e gastou o dinheiro sem controle nenhum, até ficar sem nada. Contudo, o pai, ainda que saudoso e angustiado pela ausência do filho, nada fez para resolver seu problema. Teve estrutura e recursos internos para aguentar a dor de saber que ele sofreria as consequências das suas próprias escolhas. E foi justamente a ausência do socorro paterno que permitiu que aquele jovem experimentasse o desespero decorrente de sua própria insensatez.
Na dor da angústia, o rapaz caiu em si e lembrou-se do conforto da casa do pai. Imediatamente, tomou o caminho de volta, arrependido. Consciente de sua falha, resolveu até abrir mão da sua condição de filho e fazer parte da criadagem do pai. A parábola é uma ilustração do amor de Deus para conosco, aquele tipo de amor maduro, que deixa o outro livre para escolher e aprender com suas próprias decisões. O mesmo amor que se dispõe a receber de braços abertos o penitente, desde que haja um verdadeiro arrependimento e disposição para uma nova atitude e um novo comportamento.
Normalmente, pessoas que desenvolveram um comportamento nocivo e irresponsável, quando percebem o fracasso, acusam e culpam os outros por aquilo que é sua responsabilidade. E, enquanto considerar que a culpa é “do outro”, nenhuma pessoa se empenhará para promover mudanças em si mesma. Outros usam de manipulação, ameaçando sonegar afeto e rejeitar os familiares ou parceiros; e há ainda os que agem com agressividade, e às vezes até violência, intimidando e forçando aqueles que os cercam a se submeterem mais facilmente.
Só deixa a codependência quem fortalece a si próprio, preparando-se para enfrentar acusações e julgamentos injustos. É necessário, também, estar pronto para suportar um possível distanciamento, e por vezes até a rejeição, diante da decisão de deixar o outro entregue a si mesmo. E, corajosamente, suportar o mal estar de estabelecer limites, não cedendo a nenhum tipo de pressão que possa vir de quem se tornou dependente, sabendo que há uma chance para a mudança de quem experimenta na própria pele os danos das escolhas erradas.
Certo pai, cansado da falta de responsabilidade do filho – que tinha um péssimo rendimento universitário por conta das noitadas e frequentes bebedeiras – e de fazer tudo o que podia para fazê-lo melhorar, estava a ponto de desistir. Até que um dia, depois de muito refletir, resolveu liberar o filho para fazer suas escolhas. E fez o seguinte discurso: “Meu filho, quero estar do seu lado, mas daqui para frente é você quem vai escolher onde vai desfrutar dessa companhia. Pode ser na sarjeta, no hospital ou na cadeia; também pode ser num trabalho onde se sinta realizado, no banco escolar ou aqui em casa. Só que não vou mais resolver os problemas que você tiver causado a você mesmo. Saiba, contudo, que estarei sempre disponível e por perto. A escolha é sua.”
http://cristianismohoje.com.br/interna.php?id_conteudo=706&subcanal=54
A dificuldade em colocar limites para o outro é um problema para muita gente. As justificativas podem variar um pouco, mas todas apontam numa mesma direção: como o outro vai mudar se não o socorrermos e prestarmos ajuda? De que maneira vai mudar sua atitude e comportamento se deixado sozinho? Com desculpas desse tipo, muitos se tornam codependentes daqueles que se acostumaram a ter alguém sempre resolvendo os problemas criados, mesmo manifestando contrariedade. Relacionamentos assim formam uma espécie de engate, onde um necessita do dano e outro precisa da recriminação. E assim a dependência e a codependência se alimentam, às vezes por toda uma vida.
Impossível deixar de lembrar a parábola do filho pródigo, registrada no evangelho de Lucas. O contexto da época indica que aquele pai da história contada por Jesus não queria dividir a herança dos filhos antes da hora – mas acabou cedendo. O rapaz viveu como bem quis e gastou o dinheiro sem controle nenhum, até ficar sem nada. Contudo, o pai, ainda que saudoso e angustiado pela ausência do filho, nada fez para resolver seu problema. Teve estrutura e recursos internos para aguentar a dor de saber que ele sofreria as consequências das suas próprias escolhas. E foi justamente a ausência do socorro paterno que permitiu que aquele jovem experimentasse o desespero decorrente de sua própria insensatez.
Na dor da angústia, o rapaz caiu em si e lembrou-se do conforto da casa do pai. Imediatamente, tomou o caminho de volta, arrependido. Consciente de sua falha, resolveu até abrir mão da sua condição de filho e fazer parte da criadagem do pai. A parábola é uma ilustração do amor de Deus para conosco, aquele tipo de amor maduro, que deixa o outro livre para escolher e aprender com suas próprias decisões. O mesmo amor que se dispõe a receber de braços abertos o penitente, desde que haja um verdadeiro arrependimento e disposição para uma nova atitude e um novo comportamento.
Normalmente, pessoas que desenvolveram um comportamento nocivo e irresponsável, quando percebem o fracasso, acusam e culpam os outros por aquilo que é sua responsabilidade. E, enquanto considerar que a culpa é “do outro”, nenhuma pessoa se empenhará para promover mudanças em si mesma. Outros usam de manipulação, ameaçando sonegar afeto e rejeitar os familiares ou parceiros; e há ainda os que agem com agressividade, e às vezes até violência, intimidando e forçando aqueles que os cercam a se submeterem mais facilmente.
Só deixa a codependência quem fortalece a si próprio, preparando-se para enfrentar acusações e julgamentos injustos. É necessário, também, estar pronto para suportar um possível distanciamento, e por vezes até a rejeição, diante da decisão de deixar o outro entregue a si mesmo. E, corajosamente, suportar o mal estar de estabelecer limites, não cedendo a nenhum tipo de pressão que possa vir de quem se tornou dependente, sabendo que há uma chance para a mudança de quem experimenta na própria pele os danos das escolhas erradas.
Certo pai, cansado da falta de responsabilidade do filho – que tinha um péssimo rendimento universitário por conta das noitadas e frequentes bebedeiras – e de fazer tudo o que podia para fazê-lo melhorar, estava a ponto de desistir. Até que um dia, depois de muito refletir, resolveu liberar o filho para fazer suas escolhas. E fez o seguinte discurso: “Meu filho, quero estar do seu lado, mas daqui para frente é você quem vai escolher onde vai desfrutar dessa companhia. Pode ser na sarjeta, no hospital ou na cadeia; também pode ser num trabalho onde se sinta realizado, no banco escolar ou aqui em casa. Só que não vou mais resolver os problemas que você tiver causado a você mesmo. Saiba, contudo, que estarei sempre disponível e por perto. A escolha é sua.”
http://cristianismohoje.com.br/interna.php?id_conteudo=706&subcanal=54
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Minha visita à advogada...
Hoje faz 5
meses que estamos separados. De alguma maneira ainda me sinto ligada a ele, não
sei explicar como, mas, talvez seja a minha vontade de controlar e salvar tudo
e todos.
Hoje sei que ele não é o melhor para mim. Tento esquecer as mágoas do passado, mas, quando me pego colocando as vendas novamente, preciso me lembrar do que eu passei para chegar até aqui. Tenho lembranças boas sim, mas, grande parte são aquelas que eu não quero ter nunca mais.
Pela minha falta de experiência, ele foi meu primeiro namorado, eu aceitei coisas inaceitáveis em um relacionamento. Por isso digo, já começou errado! Já me culpei muito por isso, mas, estou aprendendo a me perdoar, pois fiz o melhor que poderia ter feito naquela ocasião, tanto pela minha pouca idade, quanto pela minha falta de experiência. Tento não ser mais tão severa comigo mesma.
Hoje fui à advogada. Conversamos e ela disse que o nosso caso não tá difícil, pois, não temos filhos. Precisamos somente resolver como vai ficar a questão do imóvel que compramos juntos. Ela vai ligar pra ele e tentar um acordo.
Confesso que não estou esperando das melhores reações por parte dele. Não sei o que ele vai querer fazer quando ver o que o negócio agora é pra valer. Confesso que estou com medo.
Ele pode querer me manipular, chorar, pedir perdão, dizer que vai mudar ou ele pode tentar fazer algo contra mim.
Sinceramente não sei o que imaginar.
Meu coração está apertado. Um misto de aflição, angústia, tristeza e desespero.
Ele diz que eu o vejo como um monstro e que jamais teria coragem de encostar um dedo em mim, mas, ele realmente se tornou muito agressivo. Não tenho medo dele, mas, do que a droga pode fazer.
Hoje sei que ele não é o melhor para mim. Tento esquecer as mágoas do passado, mas, quando me pego colocando as vendas novamente, preciso me lembrar do que eu passei para chegar até aqui. Tenho lembranças boas sim, mas, grande parte são aquelas que eu não quero ter nunca mais.
Pela minha falta de experiência, ele foi meu primeiro namorado, eu aceitei coisas inaceitáveis em um relacionamento. Por isso digo, já começou errado! Já me culpei muito por isso, mas, estou aprendendo a me perdoar, pois fiz o melhor que poderia ter feito naquela ocasião, tanto pela minha pouca idade, quanto pela minha falta de experiência. Tento não ser mais tão severa comigo mesma.
Enfim passou...
Bola pra frente agora...
Tenho que
pensar em mim, em primeiro lugar.Hoje fui à advogada. Conversamos e ela disse que o nosso caso não tá difícil, pois, não temos filhos. Precisamos somente resolver como vai ficar a questão do imóvel que compramos juntos. Ela vai ligar pra ele e tentar um acordo.
Confesso que não estou esperando das melhores reações por parte dele. Não sei o que ele vai querer fazer quando ver o que o negócio agora é pra valer. Confesso que estou com medo.
Ele pode querer me manipular, chorar, pedir perdão, dizer que vai mudar ou ele pode tentar fazer algo contra mim.
Sinceramente não sei o que imaginar.
Meu coração está apertado. Um misto de aflição, angústia, tristeza e desespero.
Ele diz que eu o vejo como um monstro e que jamais teria coragem de encostar um dedo em mim, mas, ele realmente se tornou muito agressivo. Não tenho medo dele, mas, do que a droga pode fazer.
Enfim...
Preciso enfrentar isso...
A luta está
apenas começando. Ninguém disse que seria fácil, afinal, sem luta não há
vitória.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
As formas de manipulação...
Bem...antes
eu era muito de cair nas manipulações dele, ,mas, agora já tô ligada e consigo
perceber os seus joguinhos. Hoje, é mais difícil pra cair, pois, consigo
identificar certas atitudes. Ele me conhece bem e sabe o que é preciso fazer
para me agradar ou que era preciso, pois, agora não é mais.
Estava analisando as seguintes situações:
- Ele me diz que a vida dele perdeu o sentido depois que o deixei
Ele me manipulando: Sem você eu não tenho motivos para sair disso. Sem você a minha vida acabou, eu não quero mais viver. Me deixa que eu vou me acabar nessa m* mesmo.
Há muita vida pela frente e tenho certeza de que vou superar isso.
Minha psicóloga me disse uma coisa bem interessante quando questionei sobre a instituição do casamento por Deus.
“Deus é um Deus de amor de perdão. Se ele perdoa um homem que mata, por que você acha que ele não vai perdoar um casal que não deu certo? Ele te amará do mesmo jeito! E mais...Ele veio para que nós tenhamos vida e a tenhamos em abundância, ou seja, você acha que se Ele tivesse que escolher ver um ou dois filhos Seus se matando, o que você acha que ele escolheria?! Salvar pelo menos um, é claro né?!”
Sim! A vida dele tem muito valor e ele é tão amado por DEus quanto eu sou...
Deus não se alegra com o nosso sofrimento. Ele não quer que nós vivamos somente por viver, mas, sim para desfrutar a Sua mais perfeita vontade sobre nossas vidas. E enquanto essa existir devemos sim desfrutá-la da melhor maneira possível. Não importa se os outros não querem isso, o importante é que nós queremos e podemos sim viver o melhor de Deus!
Estava analisando as seguintes situações:
-
Sempre pedi muito pra ele pegar firme com esse negócio de igreja, pois, eu
acredito que uma das formas para se ter
um lar saudável é se apegando ao um Deus maior. E ainda quero muito isso, poder
sentar com os meus filhos e falar sobre o amor de Deus em nossas vidas e que
sem eles não somos nada. Não sou nenhuma beata, nunca pedi para ele ficar lendo
a bíblia comigo, apenas queria que ele participasse mais, para que assim
pudéssemos introduzir nossos filhos em um caminho de paz.
Ele
normal: Não quero ir, não gosto da igreja, não gostei do que fulano falou, o
Celebrando a Recuperação não funciona pra mim, não gostei de ir lá falar com o
Pr. Etc...
Ele
me manipulando: Vou para o culto hoje, vou servir no ministério, vou fazer o
Celebrando a Recuperação, vou conversar com o Pr., vou procurar um PG (Pequeno
Grupo) pra mim ....
-
Da última vez que falei que iria conversar com a advogada para agilizar a
situação. Ele me disse para esperar ele sair da internação.
Ele
me manipulando: Já decidi que eu vou me internar. Eu preciso de ajuda. Me
espera e a gente conversa assim que eu sair. Aí você decide.
Eu:
Caí! Haha
-Ultimamente
tem ficado o dia inteiro na biqueira. Eu ainda não vi, graças a Deus, mas as
pessoas o veem, principalmente minhas irmãs que fazem aquele caminho.
Ele
me manipulando: Oi amor já ganhei mais uns quilinhos. Oi minha rainha tem como
você me visitar hoje.
Eu:
Sabe aquela situação em que você já sabe de toda a história e sabe que a pessoa
tá ali tentando te fazer de “boba” e acreditar que ele tá se recuperando.- Ele me diz que a vida dele perdeu o sentido depois que o deixei
Ele me manipulando: Sem você eu não tenho motivos para sair disso. Sem você a minha vida acabou, eu não quero mais viver. Me deixa que eu vou me acabar nessa m* mesmo.
Eu
antes: Como boa codependente me sentia necessária e indispensável para a
existência dele. Entregava-me de vez, acreditando que alguém jamais me amaria
dessa maneira ou quando não me entregava, sentia-me culpada por estar causando
tanto sofrimento a ele.
Eu
agora: Já dei todas as chances e condições. Ele não quis aceitar. Não posso ser
o escudo dele, pois ele tem que crescer e aprender que enquanto ele escolher a
droga perderá tantas outras coisas. Se ele quer continuar nesse mundinho
fantasioso de que a droga não trará nenhuma perda, não serei eu aquela a
sustentar isso.
Hoje
quero cuidar da vida que Deus me deu. Vou o deixar viver a dele.
Se
ele quer se acabar com isso. Eu não quero.Há muita vida pela frente e tenho certeza de que vou superar isso.
Minha psicóloga me disse uma coisa bem interessante quando questionei sobre a instituição do casamento por Deus.
“Deus é um Deus de amor de perdão. Se ele perdoa um homem que mata, por que você acha que ele não vai perdoar um casal que não deu certo? Ele te amará do mesmo jeito! E mais...Ele veio para que nós tenhamos vida e a tenhamos em abundância, ou seja, você acha que se Ele tivesse que escolher ver um ou dois filhos Seus se matando, o que você acha que ele escolheria?! Salvar pelo menos um, é claro né?!”
Sim! A vida dele tem muito valor e ele é tão amado por DEus quanto eu sou...
Deus não se alegra com o nosso sofrimento. Ele não quer que nós vivamos somente por viver, mas, sim para desfrutar a Sua mais perfeita vontade sobre nossas vidas. E enquanto essa existir devemos sim desfrutá-la da melhor maneira possível. Não importa se os outros não querem isso, o importante é que nós queremos e podemos sim viver o melhor de Deus!
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
A semana das mudanças
Mais uma semana começando... Comigo as coisas vão indo muito bem, graças a Deus...
É incrível como tenho aprendido a viver, a cuidar de mim e deixar que as pessoas se cuidem. É sério! Estou contente com os meus progressos, espero continuar caminhando.
Coisas que antes me afetavam, agora já não me atingem. A saudade que eu sentia e a vontade de estar perto, hoje já é quase nula.
Quando olho para o futuro, já não me enxergo mais ao lado dele. Pelo contrário, quero me livrar desse balaio de gato logo e seguir a minha vida adiante.
Não sei se isso é bom ou ruim, mas, é o que estou sentindo. E me sinto bem assim...
As coisas estão ficando cada vez mais claras pra mim e posso sentir de que é a mão de Deus me guiando.
Essa semana tomarei algumas atitudes que há algum tempo gostaria de ter feito: a 1ª é que vou conversar com a advogada e a 2ª é que vou arrumar o meu quarto na casa da minha mãe. Tinha visto um ap para alugar, mas, preferi continuar lá, pois, com o dinheiro do aluguel eu junto e dou entrada em um imóvel só pra mim. Com isso, tenho que arrumar umas coisinhas lá para que eu fique melhor acomodada nesse tempo que irei ficar por lá. Meu único medo com relação a isso é que ele fique interferindo por lá, mas, se Deus quiser vai dar tudo certo.
As coisas caminharão a partir do momento em que eu me mover. Afinal, já se passaram 5 meses e se ele não fez nada até agora é porque pra ele a perda não foi maior que a sua vontade de usar. Eu vejo assim.
Ele continua se afundando a cada dia mais e ainda tenta me manipular.
No sábado me ligou e chamou para tomar caldinho. Eu disse que não.
No domingo me ligou para dizer que havia ganho 2 quilos e se continuasse desse jeito, rapidinho voltaria ao seu normal. Fiquei ouvindo ele falar, não critiquei e nem elogiei, mantive-me neutra.
Agora por que eu falo para vocês que isso tudo é manipulação? Porque ele quer mostrar pra mim que está em recuperação, quando na verdade eu sei que não está.
Ontem mesmo, um pouco antes dele me ligar, a minha irmão o tinha visto na biqueira. Na parte da tarde, ele estava reunido com os maiores "nóias" do bairro (coisas que ele nunca fez), agora que ele não tem mais vergonha de se expor. E a noite, minha mãe estava indo para a igreja e viu ele entrando na biqueira novamente.
Sabe, as vezes eu gostaria de não ficar sabendo dessas coisas que ele faz, mas, ao mesmo tempo percebo que isso já não me afeta. A serenidade com que eu me mantive ontem me surpreendeu.
Não perdi a minha noite de sono e não me culpei, apenas o coloquei em minhas orações para que o Senhor mostre o verdadeiro caminho a ele. Que ele possa logo acordar de tudo isso.
Ah! Agora a pouco ele ligou para compartilhar que já havia ganhado mais 800 gramas e que estava contente po isso. Assim ele vai tentando enganar a todos em sua volta, principalmente seus pais, que já dizem a todos que ele está bem e já está mais gordinho.
Talvez se não conhecesse e se as histórias não chegassem em meus ouvidos, seria também envolvida em suas manipulações, mas contra isso, graças a Deus já estou vacinada.
Boa semana pra todas nós!!!
É incrível como tenho aprendido a viver, a cuidar de mim e deixar que as pessoas se cuidem. É sério! Estou contente com os meus progressos, espero continuar caminhando.
Coisas que antes me afetavam, agora já não me atingem. A saudade que eu sentia e a vontade de estar perto, hoje já é quase nula.
Quando olho para o futuro, já não me enxergo mais ao lado dele. Pelo contrário, quero me livrar desse balaio de gato logo e seguir a minha vida adiante.
Não sei se isso é bom ou ruim, mas, é o que estou sentindo. E me sinto bem assim...
As coisas estão ficando cada vez mais claras pra mim e posso sentir de que é a mão de Deus me guiando.
Essa semana tomarei algumas atitudes que há algum tempo gostaria de ter feito: a 1ª é que vou conversar com a advogada e a 2ª é que vou arrumar o meu quarto na casa da minha mãe. Tinha visto um ap para alugar, mas, preferi continuar lá, pois, com o dinheiro do aluguel eu junto e dou entrada em um imóvel só pra mim. Com isso, tenho que arrumar umas coisinhas lá para que eu fique melhor acomodada nesse tempo que irei ficar por lá. Meu único medo com relação a isso é que ele fique interferindo por lá, mas, se Deus quiser vai dar tudo certo.
As coisas caminharão a partir do momento em que eu me mover. Afinal, já se passaram 5 meses e se ele não fez nada até agora é porque pra ele a perda não foi maior que a sua vontade de usar. Eu vejo assim.
Ele continua se afundando a cada dia mais e ainda tenta me manipular.
No sábado me ligou e chamou para tomar caldinho. Eu disse que não.
No domingo me ligou para dizer que havia ganho 2 quilos e se continuasse desse jeito, rapidinho voltaria ao seu normal. Fiquei ouvindo ele falar, não critiquei e nem elogiei, mantive-me neutra.
Agora por que eu falo para vocês que isso tudo é manipulação? Porque ele quer mostrar pra mim que está em recuperação, quando na verdade eu sei que não está.
Ontem mesmo, um pouco antes dele me ligar, a minha irmão o tinha visto na biqueira. Na parte da tarde, ele estava reunido com os maiores "nóias" do bairro (coisas que ele nunca fez), agora que ele não tem mais vergonha de se expor. E a noite, minha mãe estava indo para a igreja e viu ele entrando na biqueira novamente.
Sabe, as vezes eu gostaria de não ficar sabendo dessas coisas que ele faz, mas, ao mesmo tempo percebo que isso já não me afeta. A serenidade com que eu me mantive ontem me surpreendeu.
Não perdi a minha noite de sono e não me culpei, apenas o coloquei em minhas orações para que o Senhor mostre o verdadeiro caminho a ele. Que ele possa logo acordar de tudo isso.
Ah! Agora a pouco ele ligou para compartilhar que já havia ganhado mais 800 gramas e que estava contente po isso. Assim ele vai tentando enganar a todos em sua volta, principalmente seus pais, que já dizem a todos que ele está bem e já está mais gordinho.
Talvez se não conhecesse e se as histórias não chegassem em meus ouvidos, seria também envolvida em suas manipulações, mas contra isso, graças a Deus já estou vacinada.
Boa semana pra todas nós!!!
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Rumo à independência...
Por aqui, as
coisas vão caminhando, graças a Deus. Sinto-me a cada dia melhor e na certeza
de que sigo o melhor caminho. Tenho sentido em meu coração as respostas que
tanto pedia em orações. Deus é realmente bom demais. Muitas coisas eu ainda não
entendo, mas, tenho a certeza de que tudo nessa vida tem um propósito e nada
nunca acontece por acaso e SPH, tem muitos mais coisas a agradecer que a
murmurar.
Agradeço porque ainda sou jovem, agradeço porque ainda não tive filhos, agradeço porque sou formada, agradeço porque tenho um emprego e não dependo de ninguém para me sustentar, agradeço porque conheço a Deus e às promessas que Ele tem para minha vida, agradeço por admitir que eu preciso de ajuda, agradeço por ter acordado de uma vida cheia de fantasias e expectativas frustradas, me fazendo crescer e amadurecer. Esse foi o tempo necessário para que eu pudesse enxergar a vida como ela é e não como eu gostaria e imaginava que ela seria. Hoje eu simplesmente aceito o que já foi e o que eu não posso mudar.
Eu aceito a minha codependência, mas, não aceito vive-la na “ativa” e pra isso eu resolvi buscar ajuda, pois sozinha eu não conseguiria. EU tive essa vontade, partiu de mim, porque a dor que eu sentia era muito maior que a dor de encarar uma mudança.
Eu aceito a DQ dele, mas, não aceitei e não aceito a sua drogadição ativa. Pra mim é algo realmente inviável e que me afeta sim. Afeta o meu presente e afeta o meu futuro. Tudo bem que ele está fazendo mal pra si próprio, mas, a partir do momento que estou com ele, está fazendo mal para mim também. Afinal, um casamento é constituído por duas pessoas caminhando rumo a um objetivo e não somente por uma tentando salvar tudo.
Assim fiquei por longos anos. Hoje posso admitir o quanto fantasiei a minha história até aqui. Eu enxergava um casamento normal com brigas comuns. Mas, não era um casamento normal. Era um casamento cheio de marcas do passado que vinham a tona sempre, como um vulcão entrando em erupção. Na verdade, o que eu vivia era apenas a minha expectativa, era o meu sonho, que nunca foi realizado.
É claro, vivemos bons momentos. Isso eu não posso negar. Mas, dentro de mim sempre tinha algo errado. As minhas desconfianças e os motivos que ele me dava. Realmente alguma coisa não se encaixava , pois, as marcas vieram desde o nosso namoro e as histórias mal contadas sempre fizeram parte da nossa rotina.
Ele sempre foi um marido amoroso e que fazia de tudo para me deixar satisfeita, mas, ele não fazia isso por vontade própria e sim porque culpava-se devido às falhas. Era a maneira que ele encontrava para se redimir e assim faz até hoje.
Ele ainda é aquele menino que não cresceu. Aquela cara sem muitas preocupações. O tipo “deixa a vida me levar”, com isso a outra parte da história, a mais difícil ficava comigo. Não porque ele quis, mas, porque EU permiti e aceitei que assim fosse. Sempre achei que um dia as coisas iriam melhorar. Projetava o futuro com muitas expectativas de felicidade entre nós.
Sinto que inconscientemente o ajudei a caminhar para a dependência e não para a independência. E por que isso? Porque eu sempre quis estar no controle de tudo. Do nosso orçamento, das nossas contas, dos nossos sonhos e planos e não admitia que ele fizesse nada sem me consultar, porque achava que nós precisaríamos sentar, conversar e discutir sobre o melhor para nós. Com isso, eu fui virando mãe de um meninão de 30 anos, pois, ele não sabia se cuidar sozinho. Na verdade eu acho sim que em um casamento, as decisões devem ser tomadas em conjunto, mas, não por uma imposição entendem?
Durante as minhas sessões de terapia, a minha psicóloga dizia: Você é a 2ª droga dele e isso precisa ser quebrado. Você precisa quebrar esse ciclo, pois, essa é a única forma de vocês conseguirem a recuperação. Você dará a ele essa oportunidade. Ele precisa ficar bem sem você e infelizmente para conseguir isso é somente com o afastamento, não adianta querer ficar mantendo contato e machucando ainda mais a ambos.
Eu já tentei explicar isso pra ele, mas, não dá. Ele não aceita e com isso não tenho mais nem palavras para conversar, pois, ele não aceita a minha posição.
Não acredito que exista falta de amor, mas, esse amor é um amor doente, um amor que não faz bem, nem a mim e nem a ele. Quando tiro as minhas vendas e enxergo a sua pessoa sem máscaras e sem as minhas perspectivas, vejo que não é o suficiente para mim e para o meu futuro. Infelizmente o meu castelo era de areia, a onda do mar veio e levou.
Esta é uma oportunidade única que teremos de reconstituir o nosso verdadeiro EU, a nossa identidade. Cabe a cada um, decidir o que fazer com a independência.
Eu decido nadar e ir até o fim. Decido ser uma pessoa melhor com autenticidade e personalidade. Decido viver e deixar viver.
Agradeço porque ainda sou jovem, agradeço porque ainda não tive filhos, agradeço porque sou formada, agradeço porque tenho um emprego e não dependo de ninguém para me sustentar, agradeço porque conheço a Deus e às promessas que Ele tem para minha vida, agradeço por admitir que eu preciso de ajuda, agradeço por ter acordado de uma vida cheia de fantasias e expectativas frustradas, me fazendo crescer e amadurecer. Esse foi o tempo necessário para que eu pudesse enxergar a vida como ela é e não como eu gostaria e imaginava que ela seria. Hoje eu simplesmente aceito o que já foi e o que eu não posso mudar.
Eu aceito a minha codependência, mas, não aceito vive-la na “ativa” e pra isso eu resolvi buscar ajuda, pois sozinha eu não conseguiria. EU tive essa vontade, partiu de mim, porque a dor que eu sentia era muito maior que a dor de encarar uma mudança.
Eu aceito a DQ dele, mas, não aceitei e não aceito a sua drogadição ativa. Pra mim é algo realmente inviável e que me afeta sim. Afeta o meu presente e afeta o meu futuro. Tudo bem que ele está fazendo mal pra si próprio, mas, a partir do momento que estou com ele, está fazendo mal para mim também. Afinal, um casamento é constituído por duas pessoas caminhando rumo a um objetivo e não somente por uma tentando salvar tudo.
Assim fiquei por longos anos. Hoje posso admitir o quanto fantasiei a minha história até aqui. Eu enxergava um casamento normal com brigas comuns. Mas, não era um casamento normal. Era um casamento cheio de marcas do passado que vinham a tona sempre, como um vulcão entrando em erupção. Na verdade, o que eu vivia era apenas a minha expectativa, era o meu sonho, que nunca foi realizado.
É claro, vivemos bons momentos. Isso eu não posso negar. Mas, dentro de mim sempre tinha algo errado. As minhas desconfianças e os motivos que ele me dava. Realmente alguma coisa não se encaixava , pois, as marcas vieram desde o nosso namoro e as histórias mal contadas sempre fizeram parte da nossa rotina.
Ele sempre foi um marido amoroso e que fazia de tudo para me deixar satisfeita, mas, ele não fazia isso por vontade própria e sim porque culpava-se devido às falhas. Era a maneira que ele encontrava para se redimir e assim faz até hoje.
Ele ainda é aquele menino que não cresceu. Aquela cara sem muitas preocupações. O tipo “deixa a vida me levar”, com isso a outra parte da história, a mais difícil ficava comigo. Não porque ele quis, mas, porque EU permiti e aceitei que assim fosse. Sempre achei que um dia as coisas iriam melhorar. Projetava o futuro com muitas expectativas de felicidade entre nós.
Sinto que inconscientemente o ajudei a caminhar para a dependência e não para a independência. E por que isso? Porque eu sempre quis estar no controle de tudo. Do nosso orçamento, das nossas contas, dos nossos sonhos e planos e não admitia que ele fizesse nada sem me consultar, porque achava que nós precisaríamos sentar, conversar e discutir sobre o melhor para nós. Com isso, eu fui virando mãe de um meninão de 30 anos, pois, ele não sabia se cuidar sozinho. Na verdade eu acho sim que em um casamento, as decisões devem ser tomadas em conjunto, mas, não por uma imposição entendem?
Durante as minhas sessões de terapia, a minha psicóloga dizia: Você é a 2ª droga dele e isso precisa ser quebrado. Você precisa quebrar esse ciclo, pois, essa é a única forma de vocês conseguirem a recuperação. Você dará a ele essa oportunidade. Ele precisa ficar bem sem você e infelizmente para conseguir isso é somente com o afastamento, não adianta querer ficar mantendo contato e machucando ainda mais a ambos.
Eu já tentei explicar isso pra ele, mas, não dá. Ele não aceita e com isso não tenho mais nem palavras para conversar, pois, ele não aceita a minha posição.
Não acredito que exista falta de amor, mas, esse amor é um amor doente, um amor que não faz bem, nem a mim e nem a ele. Quando tiro as minhas vendas e enxergo a sua pessoa sem máscaras e sem as minhas perspectivas, vejo que não é o suficiente para mim e para o meu futuro. Infelizmente o meu castelo era de areia, a onda do mar veio e levou.
Esta é uma oportunidade única que teremos de reconstituir o nosso verdadeiro EU, a nossa identidade. Cabe a cada um, decidir o que fazer com a independência.
Eu decido nadar e ir até o fim. Decido ser uma pessoa melhor com autenticidade e personalidade. Decido viver e deixar viver.
Quanta a
ele...Não cabe a mim responder...
Creio que
Deus o guiará...
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Vamos aos acontecimentos...
Depois do
último episódio, as coisas se acalmaram por aqui. Eu estou bem. Ele ainda tenta
me manipular para que eu volte atrás, mas, continuo firme. Sinto muito pelo fato
das coisas terem se conduzido dessa maneira, mas, apesar de sentir, hoje me
sinto melhor do que quando estava ao seu lado.
Tenho cuidado mais de mim, olhado mais pra mim...Sempre fui uma pessoa vaidosa, mas, agora acho que estou mais, afinal, não tenho outra vida pra cuidar né?! Vamos cuidar de mim então!...rsrs... Estou voltando com as minhas atividades físicas, massagens, comprinhas no shopping e outras coisinhas que me fazem bem. Não faço isso para preencher o meu vazio, mas, para me proporcionar momentos de alegria. Fazia tempo que não sentia isso. Acho que estou caminhando bem.
Quanto a ele...
Quando me lembro de tantas promessas que já ouvi e acreditei, sinto raiva no meu coração. Peço a Deus que me purifique, para que eu possa libertá-lo também, mas, confesso que às vezes é difícil.
Sinto raiva dos pais dele, porque passam muito a mão na cabeça do filho. Para eles, a culpada de tudo o que está acontecendo, sou eu, e isso é muito difícil para aceitar. A minha sogra chegou a falar para a minha cunhada que foi morar com o filho, porque ela ficou sabendo que eu judiava muito dele. Meu Deus! Se judiar é arriscar a vida em biqueira atrás do outro, é se auto-anular, é deixar de falar as coisas por medo de machucar o outro e guardar tudo no coração; a concepção que eu tenho de maltratar é bem diferente da dela.
Cuidei daquele homem como uma mãe cuida de um filho e não como esposa. Assumi as minhas obrigações com apenas 20 anos, lavei, passei, cozinhei, me importava com as vestimentas; até as suas roupas, era eu quem comprava. E o que eu ganhei em troca?
Quantas vezes eu implorei para ele passar um fim de semana inteiro comigo, quando ele preferia sair para pescar com seus amigos ou com seu pai. Quantas noites de sono eu perdi, esperando ele voltar ou atender o telefone. Em quantas histórias mentirosas e mal contadas eu tive que acreditar?
Os pais dele sabem de tudo o que acontecia, mas, preferem continuar passando a mão na cabeça do filho a admitir que ele escolheu esse caminho por conta própria. É muito mais fácil falar para os vizinhos que ele está em depressão porque a mulher foi embora, que falar o por quê dela ter ido embora.
Sei que não pode me abalar com essas coisas, pois, ao fazer isso estou dando o controle da minha vida a terceiros, mas, o meu coração dói mesmo, de verdade. Só de lembrar sinto raiva. Também peço muito a Deus para que me ajude a perdoá-los, pois, isso só fará mal a mim mesma. A falta de perdão gera muitos males, é como se tomássemos um veneno e esperar que o outro morra. Só que o outro não morre e o veneno continua dentro de nós, nos matando aos poucos. Preciso sim me libertar.
Tenho orado muito a Deus, pedindo para que Ele me guie pelo caminho certo. E creio que assim Ele faz.
Essa semana eu também fiquei chateada com algo que aconteceu. Vi um comentário dele em uma foto da tia do filho dele (que estava de biquíni) com o seguinte comentário: “Assim você me mata”...haha...Na hora eu senti muita raiva, senti vontade de copiar e mandar para ele, mas, depois pensei e achei melhor não, pois, na hora da raiva a gente acaba fazendo coisas que se arrepende depois. Resolvi deixar quieto.
Confesso que me senti desvalorizada, minha auto-estima foi lá embaixo. Por alguns minutos olhei para aquela foto e me perguntei: O que ela tem que eu não tenho?!...Entristeci...Aff...olha o pensamento do ser...Depois retomei os meus pensamentos e percebi que o que ela tem, eu não quero ter: Vulgaridade. E se ela tá dano mole para ele também, não sabe o que a aguarda, eu já sei...e isso eu também não quero.
Decidi que eu não iria fazer nenhum comentário, mas, não adianta o negócio ficou me corroendo por dentro. Ainda mais quando ele decidia dar uma de marido arrependido, que sem mim ele não vive, que a vida não faz sentido e blá blá blá...Sentia muita raiva e não aguentei. Perguntei pra ele:
Eu: Legal saber que você tá bem intrsado com a família
Ele: Iiiii filha, eu não fiz nada e nem falei nada.
Ele continuou dizendo que não fez nada. Resolvi não discutir. Deixa pra lá. Ele é responsável por suas decisões e o fato dele ficar com essas gracinhas, só me traz a certeza de que ele não quer a recuperação e sim ancorar em alguém que o aceite dessa forma, usando a hora que quiser, esquecendo as responsabilidades e ajudando ele a não assumir a sua adicção. Resumindo: Usar a mesma venda que ele usa nos olhos.
Realmente a DQ traz rombos inimagináveis na vida das pessoas. Como voltar a confiar em alguém assim. Pois, por mais que ele abandone a droga, certos comportamentos compulsivos com este narrado, continuarão presentes. Como um dia poderei aceitar que ele vai visitar o filho, sem encontrar com a tia de” biquíni” do menino. Não dá! Ainda mais que sei que os filhos são para a vida toda e não posso privá-lo jamais de estar presente, mas, onde ficaria a minha cabecinha hein?! Conhecendo a peça, sei que não teria paz.
Por isso vou seguindo, deixando que a vida siga o seu fluxo normal. Sem me precipitar ou procrastinar, apenas deixando com as coisas aconteçam no momento certo.
Tenho cuidado mais de mim, olhado mais pra mim...Sempre fui uma pessoa vaidosa, mas, agora acho que estou mais, afinal, não tenho outra vida pra cuidar né?! Vamos cuidar de mim então!...rsrs... Estou voltando com as minhas atividades físicas, massagens, comprinhas no shopping e outras coisinhas que me fazem bem. Não faço isso para preencher o meu vazio, mas, para me proporcionar momentos de alegria. Fazia tempo que não sentia isso. Acho que estou caminhando bem.
Quanto a ele...
Bom,
continua do mesmo jeito.
Já havia
falado aqui que nós compramos uma casa, só que ela ainda não está pronta, pois,
compramos na planta. O que acontece é que agora ela está pronta e a vistoria
havia sido marcada para o dia 19/11. Eu não fui, ele foi. Para mim é muito
difícil, ter que encarar a realidade como é, pois, o que era para ser a
realização de um sonho, hoje já parece algo distante.
Dias antes
da vistoria, ele disse que já tinha tomado a decisão dele: Iria se internar.
Mas, queria muito fazer a vistoria da casa e tal. Disse a ele que se esse fosse
o problema, eu iria fazer a vistoria. Ele disse que não. Queria, de qualquer
jeito, fazer a visita. E ainda, que depois da visita, eu poderia leva-lo
diretamente à clínica, pois, ele já tinha admitido que precisava se tratar.
Perguntem se ele foi?! Não só não foi, como, nem tocou no assunto. Confesso que
isso ainda me irrita demais, promessas não cumpridasQuando me lembro de tantas promessas que já ouvi e acreditei, sinto raiva no meu coração. Peço a Deus que me purifique, para que eu possa libertá-lo também, mas, confesso que às vezes é difícil.
Sinto raiva dos pais dele, porque passam muito a mão na cabeça do filho. Para eles, a culpada de tudo o que está acontecendo, sou eu, e isso é muito difícil para aceitar. A minha sogra chegou a falar para a minha cunhada que foi morar com o filho, porque ela ficou sabendo que eu judiava muito dele. Meu Deus! Se judiar é arriscar a vida em biqueira atrás do outro, é se auto-anular, é deixar de falar as coisas por medo de machucar o outro e guardar tudo no coração; a concepção que eu tenho de maltratar é bem diferente da dela.
Cuidei daquele homem como uma mãe cuida de um filho e não como esposa. Assumi as minhas obrigações com apenas 20 anos, lavei, passei, cozinhei, me importava com as vestimentas; até as suas roupas, era eu quem comprava. E o que eu ganhei em troca?
Quantas vezes eu implorei para ele passar um fim de semana inteiro comigo, quando ele preferia sair para pescar com seus amigos ou com seu pai. Quantas noites de sono eu perdi, esperando ele voltar ou atender o telefone. Em quantas histórias mentirosas e mal contadas eu tive que acreditar?
Os pais dele sabem de tudo o que acontecia, mas, preferem continuar passando a mão na cabeça do filho a admitir que ele escolheu esse caminho por conta própria. É muito mais fácil falar para os vizinhos que ele está em depressão porque a mulher foi embora, que falar o por quê dela ter ido embora.
Sei que não pode me abalar com essas coisas, pois, ao fazer isso estou dando o controle da minha vida a terceiros, mas, o meu coração dói mesmo, de verdade. Só de lembrar sinto raiva. Também peço muito a Deus para que me ajude a perdoá-los, pois, isso só fará mal a mim mesma. A falta de perdão gera muitos males, é como se tomássemos um veneno e esperar que o outro morra. Só que o outro não morre e o veneno continua dentro de nós, nos matando aos poucos. Preciso sim me libertar.
Tenho orado muito a Deus, pedindo para que Ele me guie pelo caminho certo. E creio que assim Ele faz.
Essa semana eu também fiquei chateada com algo que aconteceu. Vi um comentário dele em uma foto da tia do filho dele (que estava de biquíni) com o seguinte comentário: “Assim você me mata”...haha...Na hora eu senti muita raiva, senti vontade de copiar e mandar para ele, mas, depois pensei e achei melhor não, pois, na hora da raiva a gente acaba fazendo coisas que se arrepende depois. Resolvi deixar quieto.
Confesso que me senti desvalorizada, minha auto-estima foi lá embaixo. Por alguns minutos olhei para aquela foto e me perguntei: O que ela tem que eu não tenho?!...Entristeci...Aff...olha o pensamento do ser...Depois retomei os meus pensamentos e percebi que o que ela tem, eu não quero ter: Vulgaridade. E se ela tá dano mole para ele também, não sabe o que a aguarda, eu já sei...e isso eu também não quero.
Decidi que eu não iria fazer nenhum comentário, mas, não adianta o negócio ficou me corroendo por dentro. Ainda mais quando ele decidia dar uma de marido arrependido, que sem mim ele não vive, que a vida não faz sentido e blá blá blá...Sentia muita raiva e não aguentei. Perguntei pra ele:
- E a D. (a
menina de biquíni) como vai?
Ele: Tá bem.
É irmã da L. (mãe do filho dele). Eu: Legal saber que você tá bem intrsado com a família
Ele: Iiiii filha, eu não fiz nada e nem falei nada.
(já se
entregou haha)
Dei uma de
louca e falei, tudo bem. Deixa pra lá, as escolhas sempre serão suas. Mas, o
que mais me irrita é que você vem com esses papinhos de que eu já estou com
outro, quando na verdade é você quem já está se movimentando.Ele continuou dizendo que não fez nada. Resolvi não discutir. Deixa pra lá. Ele é responsável por suas decisões e o fato dele ficar com essas gracinhas, só me traz a certeza de que ele não quer a recuperação e sim ancorar em alguém que o aceite dessa forma, usando a hora que quiser, esquecendo as responsabilidades e ajudando ele a não assumir a sua adicção. Resumindo: Usar a mesma venda que ele usa nos olhos.
Realmente a DQ traz rombos inimagináveis na vida das pessoas. Como voltar a confiar em alguém assim. Pois, por mais que ele abandone a droga, certos comportamentos compulsivos com este narrado, continuarão presentes. Como um dia poderei aceitar que ele vai visitar o filho, sem encontrar com a tia de” biquíni” do menino. Não dá! Ainda mais que sei que os filhos são para a vida toda e não posso privá-lo jamais de estar presente, mas, onde ficaria a minha cabecinha hein?! Conhecendo a peça, sei que não teria paz.
Por isso vou seguindo, deixando que a vida siga o seu fluxo normal. Sem me precipitar ou procrastinar, apenas deixando com as coisas aconteçam no momento certo.
A minha
parte já estou fazendo: cuidando de mim. O mais será encaminhado.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Até onde você irá?!...
Estou aqui
pedindo a Deus para me dar forças para suportar as adversidades que a vida me
impõe.
Agora ele
está querendo se vingar do pai do menininho que ele quase atropelara na noite
anterior. Disseram que ele parou várias vezes na frente da casa do rapaz, mas,
graças a Deus o rapaz não estava lá.
Quando
cheguei do trabalho fiquei desesperada ao saber da notícia. Minha família e eu
estamos todos muito abalados. Meu Deus! Em que ele está se transformando?! Oramos juntos e pedimos oração por ele. Por hora é somente o que podemos fazer.
A dor no peito é grande. Hoje meus sentimentos estão um misto de tristeza, impotência e medo.
Quando cheguei e me contaram do ocorrido, liguei para a mãe dele para avisar o que havia acontecido. Ela me falou que ele estava dormindo e que ela já estava sabendo. Me tratou super mal, seca e grossa. Conversei com ela sobre internação involuntária. Ela disse que ele não quer se tratar e a única coisa que ela pode fazer é orar. A minha parte eu fiz, agora não quero mais me envolver.
Confesso que estou com medo. Medo por mim. Medo por ele.
Preciso prezar pela minha segurança, pois, nesse momento ele também põe a minha vida em risco.
Meu coração se aperta e as lágrimas caem. É inevitável.
Não esperava que as coisas caminhassem dessa maneira.
Hoje de manhã ele me ligou perguntando se eu não queria mais falar com ele. Disse que não. Ele desligou o telefone na minha cara.
Em seguida ligou e perguntou: Onde você quer me visitar, na cadeia ou no cemitério?
Respondi: Olha você é o autor da sua própria história. Como eu posso interferir nas suas decisões?
Ele desligou.
Daqui a pouco começou a me enviar mensagens pedindo para ver as gravações do que ele iria fazer.
Meu Deus,
que terror psicológico!
Tá difícil.Estou tentando manter a serenidade. Já chorei. Já orei. Entreguei o meu destino e o dele nas mãos do Senhor. Que seja feita a Sua vontade.
“Ó Senhor,
responda-me depressa porque meu espírito já desfalece! Não se esconda de mim,
pois aí nada me restará a não ser a morte.Mostre-me o seu amor fiel já pela
manhã, porque confio no Senhor. Mostre-me o caminho por onde devo andar porque
a minha oração é sincera.Senhor, livre-me dos meus inimigos, pois o Senhor é o
meu abrigo seguro.Ensine-me a fazer a
tua vontade, pois o Senhor é o meu Deus. Que o seu bom espírito me guiar por
caminhos retos e seguros! Senhor,
preserve a minha vida, por causa do seu nome. Demonstre a sua justiça perfeita
livrando a minha alma de toda a angústia.Por causa do seu amor fiel e cuidadoso
por mim, destrua os meus inimigos e todos aqueles que me oprimem a alma, pois
sou seu servo”
Salmos 143-
7:12quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Tristeza...
Dizem que a adicção
é a doença do SE né?! Pois é...ontem pude ter a certeza de que ela é assim
mesmo.
Há algum
tempo venho colocando em mim a ideia de que chegou a hora de dar um ponto final
na nossa história, por mais que o meu coração peça para que eu continue, alguns
acontecimentos dos últimos dias me levam a crer que essa relação não tem mais
futuro. Já deu o que tinha que dar. Agora é guardar os bons momentos e tentar
perdoar os ruins. Perdoar a mim. Perdoar a ele.As coisas têm acontecido da seguinte maneira: Ele que não quer se tratar (acha que dar conta sozinho) e quer que eu volte pra casa. E eu, obviamente não aceito porque eu já vi esse filme várias vezes. Depois de muito ele insistir a continuar dessa maneira, disse a ele que melhor então entrarmos com o pedido de separação e cada um seguir a sua vida, pois os nossos objetivos são diferentes. Ele saiu igual um louco de casa, não aceitando mesmo. Isso foi na semana passada. Ele passou a semana inteira me ligando desde então para saber se por acaso eu não tinha mudado de ideia. Sempre disse que o amava, mas, que o nosso amor era doente e por isso então era melhor seguirmos caminhos diferentes, pois, o que é bom para ele não é bom para mim e o que é bom para mim, não é bom para ele. Ele claro, não entendeu.
Vim pedindo
a Deus para que acalmasse o coração dele e fizesse-o entender que dessa forma
seria melhor. Ontem ele me ligou dizendo que precisava falar comigo, quando
cheguei em casa liguei pra ele. A conversa foi assim:
Ele: Eu
entendo os motivos que te fazem não querer voltar comigo e concordo com você de
que a gente não dá mais certo. Vamos resolver tudo isso logo porque eu não tô
aguentando mais. Te amo de verdade do fundo meu coração e gostaria muito de que
você voltasse para mim, mas, se você não quer vamos agilizar tudo logo.Eu: OK. Vamos ver isso sim. Como vamos fazer?
Ele: Amanhã eu procuro um advogado e te ligo.
Eu: Pode ser. Só queria te falar uma coisa: Não é só porque nós estamos acabando um casamento que precisamos virar inimigos. Você sempre terá o seu lugar de honra no meu coração e isso ninguém nunca vai mudar.
Com poucas palavras, dizendo que não queria se prolongar, ele foi embora.
10 minutos depois, me liga:
Ele: Satisfeita agora?
Eu: Satisfeita com o quê?
Ele: Falei o que você queria ouvir né?! Agora você vai estar livre.
Eu: Vai ser melhor pra gente. Você vai ver.
Ele: Claro que vai ser melhor pra você. Agora que você já tem outro né?!
(Ele cisma em dizer que eu tenho outro, pois, para ele a única explicação para o fato de amá-lo e não aceitar voltar é simplesmente o fato de estar me relacionando com outra pessoa e eu não tenho ninguém. Sempre o honrei e ainda honro, apesar de tudo).
Eu: Não tenho ninguém e você não tem o direito de ficar me julgando assim. Se você quiser investigar a minha vida, fique a vontade.
Ele: Então por que você não aceita voltar comigo? Por que a gente não tenta de novo?
Eu: Porque nós já tentamos várias vezes e sempre paramos no mesmo ponto.
Ele: Sabe qual é o seu problema? Você quer que eu faça as coisas do seu jeito. Você quer que eu frequente o Celbrando a Recuperação. Deu certo pra você, pra mim não dá. Não adianta. E também não quero ficar indo pra igreja direto. Só vou uma vez ou outra, quando tiver vontade. Não adianta você me encher o saco para que eu vá com você. (Detalhe: Das últimas vezes que ele foi, o próprio se ofereceu para ir. Nunca mais o chamei, mas, ele ia como tentativa de me manipular.)
Eu: Sabe por que não dá mais certo ficarmos juntos? Porque nós temos objetivos diferentes. Eu quero ser mãe e quero ensinar um caminho aos meus filhos, quero formar uma família estruturada, dentro do possível, e se nós não compartilhamos as mesmas ideias infelizmente o resultado não vai ser legal.
Ele: Então faz o seguinte: Casa com o crentinho da p*** da sua igreja que você já deve estar pegando.
Repeti: Eu não tenho ninguém!
Ele desligou o telefone.
10 minutos
depois, chegou igual um louco novamente, queimando pneu do carro e quase
atropelou uma criança que brincava na rua.
Entrou na
garagem e começou a tentar quebrar o meu carro com uma chave de fenda gigante e
gritava: Também não vai ficar com p*** nenhuma. Nessa hora meu irmão chegou e
tirou ele de lá. Saiu puxando ele para fora e pediu para ele ir embora porque
se ele encostasse um dedo em mim ele iria se ver com ele. Aí ele falou que não
iria embora e que se o meu irmão quisesse poderia até bater nele. Meu irmão se
exaltou e eu entrei no meio para que o pior não acontecesse.O pai do menininho que ele quase atropelou, também chegou lá naquele momento e começou a tirar satisfações com ele. Muito prepotente ele começou a provocar o cara. O cara deu um soco na cara dele e começou a sangrar. Eu comecei a chorar e segurei ele para ele não revidar, mas, não adiantou na hora em que o soltei ele voou para cima do cara e aí o cara jogou ele no chão e começou a dar socos em pontapés nele. Saí gritando, pedindo pelo amor de Deus para o cara não fazer aquilo com ele. Não sei de onde tirei forças, mas, entrei no meio da briga e consegui segurar o cara; enquanto meu irmão ajudava meu marido a se levantar do chão.
Foi horrível. Nunca imaginei um dia vivenciar isso. Não consegui sentir raiva, mas, sei que Deus mandou o meu irmão ali naquela hora. Foi um livramento. Sei que ele não iria ficar só ali na garagem tentando acabar com o carro, ele iria entrar para me afrontar ou fazer coisa pior, sabe-se lá o que. Ele estava fora de si. Senti medo, mas, agradeço a Deus por não permitir que o mal me atinja, pois, todos os dias eu peço em oração para que ele afaste de mim todo o mal que queiram fazer contra mim.
Não conhecia esse lado dele. A cada dia que passa ele está se transformando. Essa agressividade toda eu nunca tinha visto, ainda mais, com coisas materiais como é o caso do carro, mas, sinto que a vontade dele era de quebrar a minha cara, aí para não partir para cima de mim ele foi no carro, o que não quer dizer que ele não viria em mim também.
Estou muito confusa e tentando digerir o que aconteceu. Dessa vez, ele mexeu com toda a minha família, pois passou dos limites e pôs em risco a nossa segurança.
Meu sobrinho de apenas 13 anos, estava escondido com uma faca e disse que se ele fizesse algo contra a tia, ele o mataria. Meu Deus, até o meu pequeno envolvido nisso. Não pude acreditar.
Meus sentimentos resumem-se em um misto de compaixão, pois, não consigo esquecer o desespero em seu olhar; aquela figura magra jogada no chão e sendo agredida à socos e pontapés, triste demais, com a sensação de que agora realmente acabou, isso foi forte demais para mim.
A verdade é que ele não aceita ouvir um não. Enquanto estão todos concordando com ele, ele fica um cordeirinho. Quando ele ouve um não ele se desespera e tenta ganhar as coisas na força. Isso para mim não dá, pois, não é assim que as coisas serão resolvidas.
Depois disso tudo, ele ainda me ligou. A minha cunhada atendeu. Ele estava pedindo para que eu fosse leva-lo ao hospital pois o seu rosto estava inchando muito. A minha cunhada disse a ele que eu não iria, mas, que ela estava indo para leva-lo. (Por que ele queria que eu fosse se o carro do pai dele tá na garagem?)
Quando ela chegou lá ele disse que não iria, pois, a polícia estava atrás dele e se ele fosse iria ser pego. Já estava alucinado. Ele sempre teve essa mania de perseguição com a polícia. Minha cunhada disse que minha sogra, começou a falar que ele estava assim porque eu o havia deixado nervoso ao telefone. Triste demais saber que eles ainda me culpam. Não procuram ajuda e acham que o excesso de amor, zelo e proteção irá curar o filho. A minha parte eu já fiz, dei telefones de grupos, passei endereços e horários, mas, eles ainda acham que não precisam, pois, não foram procurar nada. Não posso pegar pela mão e arrastar né?! Ainda mais sabendo que eles me culpam, tudo o que for sugerido por mim, será visto por eles, como uma forma de prejudicar o filho. Entrego nas mãos de Deus. Nada mais posso fazer. Sou impotente quanto a vida de terceiros.
É como
sempre dizemos: Viva e deixe viver.
Ainda que a
vontade do outro não seja viver ou viver saudavelmente, eu nada posso fazer,
apenas aceitar.
Peço a Deus
que me conceda a força para seguir em frente.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Mulheres que Amam Demais - "Os 10 passos"
Essa foi uma leitura que doeu demais em mim, porque me fez enxergar em quantas situações eu me meti por amar demais um homem, por amá-lo tanto que até esqueci de mim.
Recordo de quantas vezes chorei por me decepcionar com este homem, porque ele fazia coisas, que no meu ponto de vista, não eram corretas e dizia a ele que a culpa não era dele e sim minha, porque se eu me entristecia era porque o amava mais que a mim mesma. Isso foi dito a ele inúmeras vezes: Eu te amo mais que a mim!
Com o tempo, comecei a perceber que eu deveria sempre estar em primeiro lugar na minha vida, e por mais que fale muito disso, ainda é algo bem difícil para mim.Mas, já consigo perceber progressos com relação ao desligamento. Estou caminhando.
Neste livro, aprendi que também sou doente e que a minha doença progride de maneira muito semelhante à dele. O lado bom da história é que ela também tem recuperação e por isso, vou colocar os passos aqui para que eu possa recordar todas as vezes que começar a perder o foco.
1- Procure ajuda
Significa basicamente fazer algo, tomar a primeira atitude. Essa ajuda pode ser em forma de livro, grupos de apoio, consultas com terapeutas.
É muito importante compreender que procurar ajuda não significa ameaçar o parceiro de que você vai fazer isso. Tal atitude é normalmente uma tentativa de chantageá-lo. Devo deixar o meu parceiro fora disso. Tenho que me lembrar que estou fazendo isso por mim,caso contrário, essa não passará de mais uma tentativa de manipulação.
2- Faça da própria recuperação a prioridade principal na vida
Significa que vou seguir todas as etapas necessárias para me ajudar, não importa o que está sendo exigido. Se achar que isso é exagerado demais, pensarei em até que ponto iria para fazer com que ele se modifique para ajudar na recuperação dele. Reverterei toda a força dessa energia para onde ela fará algum bem - a minha vida! Usarei essa força somente para modificar a mim mesma.
3-Encontre um grupo de apoio formado por semelhantes que a compreendam
Para quem se relaciona com dependentes químicos tem o Nar-Anon, Amor exigente e alguns outros criados em instituições religiosas que pregam a recuperação baseados nos mesmos princípios do Nar- anon, por exemplo.
4-Desenvolva a espiritualidade através da prática diária
Devo reservar uma hora calma do meu dia para orar e pedir orientação sobre como viver a minha própria vida, enquanto LIBERTO os que estão ao meu redor para viver a deles.
Ao entregar o controle da situação nas mãos de Deus, estou livre da responsabilidade opressora de consertar tudo, de controlar o homem e evitar desastres.
Preciso entender que ninguém tem que se modificar para que eu me sinta bem e que com Deus, minha vida fica muito menos vulnerável aos atos de outras pessoas.
5-Pare de dirigi-lo ou controlá-lo
Significa não ajudar e não dar conselhos. A outra pessoa, tem a mesma capacidade de procurar um terapeuta, N. A, A.A, ou o que for. Quando me responsabilizo em encontrar a solução, tiro-lhe o peso da própria vida. E quando os meus esforços não derem certo, será a mim quem ele culpará.
6-Aprenda a não se envolver em jogos
São formas de interação empregadas para evitar a intimidade, ao se envolver em jogos a pessoa tenta colocar a responsabilidade pelo bem-estar nas mãos do outro.
Em relacionamentos doentios, os jogos aparecem nos diálogos em que os papéis resgatador, perseguidor e vítima, se alternam entre os parceiros.
O PERSEGUIDOR é o que tenta culpar, o RESGATADOR é o que tenta ajudar e a VÍTIMA é sempre o "inocente" e "desamparado".
7-Enfrente corajosamente os próprios problemas e os próprios defeitos
Após parar de dirigir, controlar e abandonar os jogos, não terei mais nada para me distrair. Isso fará com que eu esteja frente a frente com meus problemas e minha dor. Precisarei de uma análise profunda. Devo examinar o meu presente e descobrir o que me faz sentir bem e o que me torna infeliz. Examinarei também o passado, listando todas as coisas boas e ruins, terei de ser o mais sincera possível comigo mesma.
Após isso deverei compartilhar com alguém de minha confiança, não para me orientar ou aconselhar, mas, apenas para me ouvir.
Não devo fazer de meu esposo o ouvinte disso tudo, mais tarde, bem mais tarde, poderei optar por compartilhar isso com ele ou não. Pois, ao contar com ele no processo de recuperação, estarei de alguma forma buscando a aceitação e esse não é o objetivo.
8- Não devo esperar que ele se modifique para que eu continue vivendo
Também não devo esperar pelo apoio financeiro ou emocional dele. Devo planejar a minha vida como se não tivesse em quem me apoiar.
Devo ver a vida como uma mesa farta. Devo correr riscos: Conhecer novas pessoas, viajar sozinha; qualquer coisa que eu sei que precisa ser feita, mas, não tive coragem para fazer.
Devo, de tempos em tempos, me submeter a fazer uma coisa bem difícil, isso fará com que eu sinta um enorme vazio interior, porém, fará com que eu comece a trilhar o caminho da auto-aceitação.
9- Colocarei meu bem estar, desejos, trabalho e planos em primeiro lugar.
Ao tomar essa decisão deverei estar preparada para receber críticas das pessoas, que na realidade, só querem que eu volte a ser como antes, apenas para satisfazê-las.
Acreditarei que minhas vontades e necessidades são muito mais importantes e que satisfazê-las é minha obrigação. Ao mesmo tempo, estarei assegurando a outros o direito de serem responsáveis na satisfação dos próprios desejos e necessidades.
"QUANDO ABANDONAMOS A FUNÇÃO DE SUPERPROTETORA, DAMOS ESPAÇO PARA ALGUÉM CUIDAR DE NÓS"
10- Devo partilhar sem aconselhar
Essa é a última etapa da recuperação e não a primeira. Quando encontrar uma pessoa com um passado parecido com o meu, falarei da minha própria recuperação sem necessidade de coagir aquela pessoa a fazer o mesmo que eu fiz.
Ao ajudar as pessoas a se recuperarem manterei a minha própria recuperação, ao falar sobre o assunto irei valorizar tudo o que passei para me recuperar, com isso darei perspectiva e coragem a minha vida.
É isso...Coloquei tudo em primeira pessoa mesmo porque é o que eu quero para mim. Sei que o caminho é longo, mas, não impossível de ser alcançado.
Recordo de quantas vezes chorei por me decepcionar com este homem, porque ele fazia coisas, que no meu ponto de vista, não eram corretas e dizia a ele que a culpa não era dele e sim minha, porque se eu me entristecia era porque o amava mais que a mim mesma. Isso foi dito a ele inúmeras vezes: Eu te amo mais que a mim!
Com o tempo, comecei a perceber que eu deveria sempre estar em primeiro lugar na minha vida, e por mais que fale muito disso, ainda é algo bem difícil para mim.Mas, já consigo perceber progressos com relação ao desligamento. Estou caminhando.
Neste livro, aprendi que também sou doente e que a minha doença progride de maneira muito semelhante à dele. O lado bom da história é que ela também tem recuperação e por isso, vou colocar os passos aqui para que eu possa recordar todas as vezes que começar a perder o foco.
1- Procure ajuda
Significa basicamente fazer algo, tomar a primeira atitude. Essa ajuda pode ser em forma de livro, grupos de apoio, consultas com terapeutas.
É muito importante compreender que procurar ajuda não significa ameaçar o parceiro de que você vai fazer isso. Tal atitude é normalmente uma tentativa de chantageá-lo. Devo deixar o meu parceiro fora disso. Tenho que me lembrar que estou fazendo isso por mim,caso contrário, essa não passará de mais uma tentativa de manipulação.
2- Faça da própria recuperação a prioridade principal na vida
Significa que vou seguir todas as etapas necessárias para me ajudar, não importa o que está sendo exigido. Se achar que isso é exagerado demais, pensarei em até que ponto iria para fazer com que ele se modifique para ajudar na recuperação dele. Reverterei toda a força dessa energia para onde ela fará algum bem - a minha vida! Usarei essa força somente para modificar a mim mesma.
3-Encontre um grupo de apoio formado por semelhantes que a compreendam
Para quem se relaciona com dependentes químicos tem o Nar-Anon, Amor exigente e alguns outros criados em instituições religiosas que pregam a recuperação baseados nos mesmos princípios do Nar- anon, por exemplo.
4-Desenvolva a espiritualidade através da prática diária
Devo reservar uma hora calma do meu dia para orar e pedir orientação sobre como viver a minha própria vida, enquanto LIBERTO os que estão ao meu redor para viver a deles.
Ao entregar o controle da situação nas mãos de Deus, estou livre da responsabilidade opressora de consertar tudo, de controlar o homem e evitar desastres.
Preciso entender que ninguém tem que se modificar para que eu me sinta bem e que com Deus, minha vida fica muito menos vulnerável aos atos de outras pessoas.
5-Pare de dirigi-lo ou controlá-lo
Significa não ajudar e não dar conselhos. A outra pessoa, tem a mesma capacidade de procurar um terapeuta, N. A, A.A, ou o que for. Quando me responsabilizo em encontrar a solução, tiro-lhe o peso da própria vida. E quando os meus esforços não derem certo, será a mim quem ele culpará.
6-Aprenda a não se envolver em jogos
São formas de interação empregadas para evitar a intimidade, ao se envolver em jogos a pessoa tenta colocar a responsabilidade pelo bem-estar nas mãos do outro.
Em relacionamentos doentios, os jogos aparecem nos diálogos em que os papéis resgatador, perseguidor e vítima, se alternam entre os parceiros.
O PERSEGUIDOR é o que tenta culpar, o RESGATADOR é o que tenta ajudar e a VÍTIMA é sempre o "inocente" e "desamparado".
7-Enfrente corajosamente os próprios problemas e os próprios defeitos
Após parar de dirigir, controlar e abandonar os jogos, não terei mais nada para me distrair. Isso fará com que eu esteja frente a frente com meus problemas e minha dor. Precisarei de uma análise profunda. Devo examinar o meu presente e descobrir o que me faz sentir bem e o que me torna infeliz. Examinarei também o passado, listando todas as coisas boas e ruins, terei de ser o mais sincera possível comigo mesma.
Após isso deverei compartilhar com alguém de minha confiança, não para me orientar ou aconselhar, mas, apenas para me ouvir.
Não devo fazer de meu esposo o ouvinte disso tudo, mais tarde, bem mais tarde, poderei optar por compartilhar isso com ele ou não. Pois, ao contar com ele no processo de recuperação, estarei de alguma forma buscando a aceitação e esse não é o objetivo.
8- Não devo esperar que ele se modifique para que eu continue vivendo
Também não devo esperar pelo apoio financeiro ou emocional dele. Devo planejar a minha vida como se não tivesse em quem me apoiar.
Devo ver a vida como uma mesa farta. Devo correr riscos: Conhecer novas pessoas, viajar sozinha; qualquer coisa que eu sei que precisa ser feita, mas, não tive coragem para fazer.
Devo, de tempos em tempos, me submeter a fazer uma coisa bem difícil, isso fará com que eu sinta um enorme vazio interior, porém, fará com que eu comece a trilhar o caminho da auto-aceitação.
9- Colocarei meu bem estar, desejos, trabalho e planos em primeiro lugar.
Ao tomar essa decisão deverei estar preparada para receber críticas das pessoas, que na realidade, só querem que eu volte a ser como antes, apenas para satisfazê-las.
Acreditarei que minhas vontades e necessidades são muito mais importantes e que satisfazê-las é minha obrigação. Ao mesmo tempo, estarei assegurando a outros o direito de serem responsáveis na satisfação dos próprios desejos e necessidades.
"QUANDO ABANDONAMOS A FUNÇÃO DE SUPERPROTETORA, DAMOS ESPAÇO PARA ALGUÉM CUIDAR DE NÓS"
10- Devo partilhar sem aconselhar
Essa é a última etapa da recuperação e não a primeira. Quando encontrar uma pessoa com um passado parecido com o meu, falarei da minha própria recuperação sem necessidade de coagir aquela pessoa a fazer o mesmo que eu fiz.
Ao ajudar as pessoas a se recuperarem manterei a minha própria recuperação, ao falar sobre o assunto irei valorizar tudo o que passei para me recuperar, com isso darei perspectiva e coragem a minha vida.
É isso...Coloquei tudo em primeira pessoa mesmo porque é o que eu quero para mim. Sei que o caminho é longo, mas, não impossível de ser alcançado.
domingo, 28 de outubro de 2012
Codependência e Vida Cristã
Domingo, 28 de outubro de 2012. Dia de sol e muuuuito calor por aqui.
Por aqui as coisas vão caminhando. Coisas boas aconteceram e coisas não tão boas também. Ainda estou tentando assimilar tudo. Estou em um momento de introspecção, aprendendo a olhar para dentro de mim e perceber definitivamente o que é melhor para mim.
Estou lendo uma apostila sobre codependência feita pela minha terapeuta, que também é cristã. Percebi o quanto a minha visão de ajudar o próximo estava distorcida pela minha codependência.
Resolvi compartilhar aqui com vocês, pois achei bem interessante.
"Codependentes sempre põe outros em primeiro lugar antes de cuidarem de si mesmos". (Os cristãos não têm que por os outros em primeiro lugar?).
"Codependentes entregam-se completamente." (Cristãos não devem fazer o mesmo?)
"Codependentes martirizam-se a si mesmos". (O Cristianismo honra seus mártires).
Essas afirmações tocam uma campainha conhecida, não é? Então, como podemos distinguir entre a codependência - que não é saudável nem para os codependentes nem para seus dependentes - e a fé amadurecida, que é saudável?
A codependência diz:
- Eu tenho pouco ou nenhum valor
- Outras pessoas e situações têm todo valor
- Eu devo agradar outras pessoas independentemente do custo para mim ou para meus valores.
- Eu devo me por à disposição para ser usado (a) por outros sem protestos
- Eu devo me entregar.
- Se eu exigir qualquer direito meu, estarei sendo egoísta.
Jesus ensinou o valor do indivíduo. Ele disse que amemos os outros como a nós mesmos, e não mais que. O amor a si mesmo forma a base para amar os outros.
As diferenças entre uma vida de serviço e a codependência tomam várias formas. As motivações diferem. A pessoa serve ou está disponível para outros por livre escolha ou porque ela se considera sem valor? Ela procura "agradar pessoas"? Ela age movida por medo e por culpa? Ela age movida por uma necessidade de ser necessária? (o que significa que ela, na realidade, usa a outra pessoa para atender suas próprias necessidades; o ajudado se torna um objeto para ajudar o ajudador alcançar seus próprios alvos).
- O serviço deve ser uma escolha ativa. A pessoa age; os codependentes reagem.
- O comportamento codependente é adictivo e não equilibrado. As adicções controlam a pessoa em vez de a pessoa estar no comando de suas próprias vidas.
- Codependentes têm um senso de limites muito fraco; eles ajudam outros inapropriadamente (quando criam dependência em outra pessoa em vez de mover essa pessoa em direção à independência). Eles têm dificuldades em estabelecer limites para si mesmos e permitem que outros invadam seus limites.
- O senso de autovalor do codependente está ligado ao ajudar outros; o Cristianismo diz que uma pessoa tem valor simplesmente porque é um ser humano que Deus criou e ama. O autovalor de uma pessoa é separado do trabalho que alguém faz ou do serviço que presta.
- Codependentes têm dificuldade em viver vidas equilibradas; doam-se a outros em negligência de seu próprio bem estar e saúde. A fé cristã apela para uma vida equilibrada e de cuidado para consigo mesmo.
- A ajuda dos codependentes é sem alegria; o serviço cristão traz alegria.
- Codependentes são impulsionados por suas compulsões internas; os cristãos são dirigidos por Deus e podem ser livres da compulsividade, sabendo que Deus produz os resultados finais.
Características da codependência
- Meus sentimentos agradáveis sobre quem eu sou derivam de ser amado por você.
- Meus sentimentos agradáveis sobre quem eu sou derivam de receber a sua aprovação.
- Sua luta afeta minha serenidade. Minha atenção mental foca-se em resolver seus problemas ou no alívio de sua dor.
- Minha atenção mental foca-se em agradar você.
- Minha atenção mental foca-se em proteger você.
- Minha auto-estima é melhorada por resolver seus problemas.
- Minha auto-estima é melhorada por aliviar sua dor.
- Meu próprio lazer e meus interesses são postos de lado. Meu tempo é aplicado partilhando seus interesses e lazeres.
- Seu vestir e sua aparência pessoal são ditados por meus desejos uma vez que eu sinto que você é um reflexo meu.
- Seu comportamento é ditado pelos meus desejos uma vez que eu sinto que você é uma reflexão minha.
- Eu não tenho noção de como eu me sinto. Mas tenho noção de como você se sente.
- Eu não tenho noção do que eu quero, mas pergunto o que você quer. Eu não tenho noção das coisas, mas eu as tenho por certo.
- Os sonhos que tenho quanto ao meu futuro estão ligados a você.
- Meu medo da rejeição determina o que eu digo ou faço.
- Meu medo de sua raiva determina o que eu digo ou faço.
- Estou acostumado(a) a dar como uma forma de me sentir seguro(a) em nosso relacionamento.
- Meu círculo social diminui à medida que me envolvo com você.
- Eu deixo meus valores de lado para estar conectado(a) com você.
- Eu valorizo sua opinião e modo de fazer as coisas mais que as minhas próprias.
- A qualidade de minha vida está em relação direta com a qualidade da sua.
A Ética cristã de servir ao próximo fica distorcida pelo codependente, porque coloca o outro em primeiro lugar, além do que o servir é compulsivo e não escolha. É a compulsão de cuidar, para preencher o vazio. "Amarás o próximo como a ti mesmo".
Jesus nunca alimentou dependência de ninguém. Ele amava as pessoas, apontava o caminho certo, mas deixava que cada pessoa tomasse a decisão por si mesma, não controlava ninguém, as pessoas eram livres para segui-lo ou não. Jesus nunca "facilitou" a vida de ninguém. Este é o verdadeiro evangelho.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Futuro incerto...
Quarta-feira,
24 de outubro de 2012. O dia começou meio cinzento por aqui, mas, acho que o
sol irá brilhar logo logo.
Por volta das 10h00, meu telefone toca. Era um homem avisando que tinha batido na moto do meu marido.
Na hora não tive reação alguma, apenas perguntei o que havia acontecido e para que local ele seria encaminhado. O rapaz me falou que ele estaria sendo levado ao Pronto Socorro municipal, mas, que a princípio foi somente o susto mesmo e nada de grave havia acontecido, somente uns arranhões.
Eu estava trabalhando e liguei para o pai dele explicando o que havia ocorrido. Seu pai foi até o hospital e disse que realmente ele estava bem e eram somente os arranhões. Fiquei tranquila. Não liguei e não fiz mais nada. Pra falar a verdade, eu fiquei com raiva dele, porque ele sabe que não tá em condições de ficar andando de moto por aí. Esse já é o 3º tombo que ele leva em menos de 2 meses. No último tombo, eu fui até lá ver o que havia ocorrido, pedi a chave e o documento da moto e ele não quis me dar e ainda me mandou embora, porque eu estava enchendo o saco. Então agora ele que arque com as consequências. Não senti pena, nem compaixão porque é ele quem está buscando esse caminho.
Bom, mas agora vem a melhor parte...rs...Como ele caiu de moto, foi levado para o hospital, seu pai ficou lápuxando o saco dele e passando a mão na cabeça; ele
achou que eu teria de fazer a minha parte também. Isso não aconteceu. O rapaz
ficou macho!...rs...
Uma auto-piedade sem tamanho que consome ele. Eu não sou santa também e as vezes também me pego com esses sentimentos, mas, tão logo percebo tento corrigi-los.
Ele me ligou a tarde e a noite e eu não queria falar com ele. Tinha a certeza de que era para me cobrar sobre o “acidente” e eu não estava afim de me desgastar. Sim eu estava fugindo! Estou cansada desses papos sabe?
No fim acabou que eu atendi ao telefone. Já estava deitada, essa mudança de horário está me deixando mais cansada que o habitual, por isso tenho ido deitar cedo. Ele me disse que não esperava isso de mim, que eu deveria pelo menos ter ligado para saber como ele estava, que eu não me importo, que isso não estava certo e bla bla bla... Eu falei que me importo sim. Que havia ligado para o pai dele, para o cara que bateu na moto dele e sabia que ele estava bem e por isso eu descansei. Aí ele continuou insistindo em me acusar. Falei para ele: Quer saber a verdade mesmo? Eu senti raiva de você! E aí expliquei para ele os motivos. Ele me disse: Eu entendo mais não aceito.
Interrompi-o nesse momento: Mas, aí é que tá vc fica fazendo as coisas só para me agradar e aí você espera sempre ser recompensado. E aí é que está o erro. Ele disse que está fazendo isso por NÓS...
Não sei o que pensar e não sei como agir.
Tenho vontade de dar entrada na papelada e acabar logo com isso. Assim ele fica livre para fazer qualquer escolha sem a minha interferência. E eu também me sentiria mais livre para seguir a minha vida.
Mas, o fato é que ainda tenho vontade de tentar de novo. Não posso negar. Ainda não estou preparada para seguir em frente sem olhar para trás. Embora, acredite que essa seja a melhor opção, não me sinto pronta. Acho que se eu voltar para ele, estarei mais preparada para enfrentar a adicção e a codependência, acho!
Pode ser que em uma reconciliação eu perceba que realmente o amo e que estou disposta a ficar ao seu lado ou pode ser que eu perceba que não restou amor e o que nos ligava era apenas o ciclo vicioso da codependência e adicção. Pode ser, pode ser!
A resposta eu só vou saber se tentar de novo e se não der certo, terei a certeza de que não dá mais. Aí sim, sairei em busca da minha felicidade, sem culpas ou ressentimentos por não ter tentado. Embora o fim de todas as novelas, pareçam ser iguais , eu acredito sim em um final feliz para a novela da minha vida.
Os meus limites já estão estabelecidos e não pretendo desrespeitá-los. Devo isso a mim que sou a pessoa mais importante da minha vida.
Não estou dizendo que vou sair daqui e correr para os braços dele, mas, que estou disposta a dar uma nova oportunidade a nós, se ele continuar com um objetivo de recuperação.
Bom dia a
todos!
Por aqui as
coisas vão caminhando. Ontem meu marido levou mais um tombo de moto. Não
aprende né?!Por volta das 10h00, meu telefone toca. Era um homem avisando que tinha batido na moto do meu marido.
Na hora não tive reação alguma, apenas perguntei o que havia acontecido e para que local ele seria encaminhado. O rapaz me falou que ele estaria sendo levado ao Pronto Socorro municipal, mas, que a princípio foi somente o susto mesmo e nada de grave havia acontecido, somente uns arranhões.
Eu estava trabalhando e liguei para o pai dele explicando o que havia ocorrido. Seu pai foi até o hospital e disse que realmente ele estava bem e eram somente os arranhões. Fiquei tranquila. Não liguei e não fiz mais nada. Pra falar a verdade, eu fiquei com raiva dele, porque ele sabe que não tá em condições de ficar andando de moto por aí. Esse já é o 3º tombo que ele leva em menos de 2 meses. No último tombo, eu fui até lá ver o que havia ocorrido, pedi a chave e o documento da moto e ele não quis me dar e ainda me mandou embora, porque eu estava enchendo o saco. Então agora ele que arque com as consequências. Não senti pena, nem compaixão porque é ele quem está buscando esse caminho.
Bom, mas agora vem a melhor parte...rs...Como ele caiu de moto, foi levado para o hospital, seu pai ficou lá
Uma auto-piedade sem tamanho que consome ele. Eu não sou santa também e as vezes também me pego com esses sentimentos, mas, tão logo percebo tento corrigi-los.
Ele me ligou a tarde e a noite e eu não queria falar com ele. Tinha a certeza de que era para me cobrar sobre o “acidente” e eu não estava afim de me desgastar. Sim eu estava fugindo! Estou cansada desses papos sabe?
No fim acabou que eu atendi ao telefone. Já estava deitada, essa mudança de horário está me deixando mais cansada que o habitual, por isso tenho ido deitar cedo. Ele me disse que não esperava isso de mim, que eu deveria pelo menos ter ligado para saber como ele estava, que eu não me importo, que isso não estava certo e bla bla bla... Eu falei que me importo sim. Que havia ligado para o pai dele, para o cara que bateu na moto dele e sabia que ele estava bem e por isso eu descansei. Aí ele continuou insistindo em me acusar. Falei para ele: Quer saber a verdade mesmo? Eu senti raiva de você! E aí expliquei para ele os motivos. Ele me disse: Eu entendo mais não aceito.
Aí ele falou
para mim: Faz o seguinte, procura um advogado e dá entrada no processo de
separação, porque não dá mais para ficar assim. Eu: Tudo bem, vou fazer isso.
Ele: Tem certeza de que é isso que você quer né?! Eu: Ué, não é você quem está
me pedindo para correr atrás disso. Vou correr.
(Nessas horas tenho até vontade de rir, porque ele começa a jogar com o
meu psicológico, aí a hora que ele vê que eu não caio na dele; ele muda a
história...)
Ele está perdido!
Perdido na vida, nos sentimentos e na auto-destruição.
Aí ele
começou a me dizer que se for para eu ficar com esses papos de minha
recuperação e continuar longe dele, que é para dar entrada nos papéis. Então eu
falei: Você quer que eu deixe de lado a minha recuperação para ficar ao seu
lado?! Ele disse: Você entende tudo errado! Eu estou falando é que se você
quiser continuar o seu processo de recuperação, beleza, mas, que seja ao meu
lado. Vamos caminhar juntos. Vencer isso juntos.
Perguntei
para ele: Você já se considera firme no seu propósito?! Ele disse: Claro que
sim! Eu estou me esforçando, procurando outras alternativas, semana passada eu
não fui conversar com o Pr., mas eu não desisti. Só que você não reconhece
isso!Interrompi-o nesse momento: Mas, aí é que tá vc fica fazendo as coisas só para me agradar e aí você espera sempre ser recompensado. E aí é que está o erro. Ele disse que está fazendo isso por NÓS...
Não sei o que pensar e não sei como agir.
Tenho vontade de dar entrada na papelada e acabar logo com isso. Assim ele fica livre para fazer qualquer escolha sem a minha interferência. E eu também me sentiria mais livre para seguir a minha vida.
Mas, o fato é que ainda tenho vontade de tentar de novo. Não posso negar. Ainda não estou preparada para seguir em frente sem olhar para trás. Embora, acredite que essa seja a melhor opção, não me sinto pronta. Acho que se eu voltar para ele, estarei mais preparada para enfrentar a adicção e a codependência, acho!
Pode ser que em uma reconciliação eu perceba que realmente o amo e que estou disposta a ficar ao seu lado ou pode ser que eu perceba que não restou amor e o que nos ligava era apenas o ciclo vicioso da codependência e adicção. Pode ser, pode ser!
A resposta eu só vou saber se tentar de novo e se não der certo, terei a certeza de que não dá mais. Aí sim, sairei em busca da minha felicidade, sem culpas ou ressentimentos por não ter tentado. Embora o fim de todas as novelas, pareçam ser iguais , eu acredito sim em um final feliz para a novela da minha vida.
Os meus limites já estão estabelecidos e não pretendo desrespeitá-los. Devo isso a mim que sou a pessoa mais importante da minha vida.
Não estou dizendo que vou sair daqui e correr para os braços dele, mas, que estou disposta a dar uma nova oportunidade a nós, se ele continuar com um objetivo de recuperação.
É isso. Que
Deus possa me conceder a sabedoria neste momento.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Um passo de cada vez
Segunda-feira, 22 de outubro de 2012. Já estamos no horário de verão e as noites tem ficado cada vez mais quentes por aqui.
Já estou melhor. Tenho tentado resgatar um pouquinho de mim a cada dia. Sinto que perdi a minha identidade durante todos esses anos e agora, a responsabilidade de recuperá-la é somente minha. Tenho que lutar, tenho que buscar a cada dia mais. Com um passo de cada vez, sei que vou conseguir.
Hoje eu estive pensando em quem sou eu, o que eu gosto de fazer e quais são os meu desejos. Confesso que ainda tenho dificuldade para responder, mas, se a pergunta fosse relacionada ao meu esposo, tenho a certeza de que responderia tudo de primeira. E quando se fala de recuperação então?! Puts...Sei tudo o que funcionaria pra ele: Internação. terapia com o Pr., Programa de Recuperação. Sugiro tudo isso para ele, mas, parece que é em vão. Essa semana ele me disse que não é só porque eu escutei meia dúzia de palavras sobre recuperação, que eu sou dona da razão. Toma! Quem mandou?!
Tenho que aprender a me colocar no meu lugar.
É por isso que o desligamento é sugerido mesmo e um dos princípios para a MINHA recuperação é: Não sugerir, não falar sobre recuperação, não elogiar quando ele está no caminho certo. E como fazer isso quando a pessoa tá ali ainda?!
Meu marido não entrou em recuperação e também não aceita a minha recuperação. Fica a todo momento tentando me manipular e se fazer de coitado. Deus que me perdoe, mas, tenho tanta raiva disso que acabo descontando tudo o que tô sentindo e acabo magoando ele e a mim também.
Depois do ultimo episódio postado aqui, eu falei com ele e disse para não me procurar mais enquanto não estivesse em recuperação e que não adiantava somente ele estar limpo, porque ele já sabe que sozinho não vai conseguir. E o fato de estar limpo, não significa RECUPERAÇÃO. Ele fica me chamando de dona da razão, que eu abandonei ele, que eu trato ele mal, que eu já tô querendo ficar com outro etc, etc, etc...
Isso me cansa! Cansa mesmo!
E o pior é que ele não cansa. Não cansa de me procurar, não cansa de me manipular e manipular os outros também. Sábado foi aniversário da minha mãe e ele veio aqui falar com ela. Esperou a hora que eu saí de casa para vir, aí começou a falar que estava vindo porque eu não estava aqui, porque eu estou rejeitando ele demais e que ele vai me deixar quieta. Bancou o completo coitadinho aqui para minha mãe.
Chegou a noite começou a me ligar. Mas, e o que ele falou para a minha mãe?! Não entendi! A verdade é que ele está morrendo de medo de me perder,afinal já vão fazer 4 meses. Então acho que ele fica querendo marcar território. Não f.... e não sai de cima. Ninguém merece!
Ele me disse que tem muita gente querendo nos separar, mas, que não era para eu desistir porque ele iria mudar e dar a volta por cima de tudo. Me espera porque a gente vai superar isso.
Disse a ele: Quanto tempo mais você quer que eu te espere?? Já são 4 meses.
Aí, ele já começa a torcer a história perguntando se eu já estou a fim de outra pessoa...Porque se eu estiver é só avisar para ele, porque ele vai dar entrada na papelada...aff!
Ontem ele me ligou, dizendo que iria à igreja junto comigo. Passei pra pegar ele. Chegando lá, ele senta na cadeira e começa a dormir, dizendo que o remédio estava começando a fazer efeito. Queria deitar no meu ombro, como uma criança faz com a mãe. Cortei ele na hora. Peguei a chave do carro e disse: Vai dormir no carro. Ele: Eu só quero deitar no seu ombro. Eu: Não quero que você deite no meu ombro, se quiser dormir vai pra dentro do carro. Ele foi.Fiquei com muita raiva. Para que ele tomou o remédio sabendo que iria para a igreja?!
Mas, tentei acalmar o coração afinal precisa estar aberta para receber a palavra pregada. Me acalmei e lembrei de uma palavra:
"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os poderes e autoridades, contra os dominadores das trevas deste século, contra as forças espirituais da maldade, nos lugares celestiais. " (Efésios 6-12)
Já estou melhor. Tenho tentado resgatar um pouquinho de mim a cada dia. Sinto que perdi a minha identidade durante todos esses anos e agora, a responsabilidade de recuperá-la é somente minha. Tenho que lutar, tenho que buscar a cada dia mais. Com um passo de cada vez, sei que vou conseguir.
Hoje eu estive pensando em quem sou eu, o que eu gosto de fazer e quais são os meu desejos. Confesso que ainda tenho dificuldade para responder, mas, se a pergunta fosse relacionada ao meu esposo, tenho a certeza de que responderia tudo de primeira. E quando se fala de recuperação então?! Puts...Sei tudo o que funcionaria pra ele: Internação. terapia com o Pr., Programa de Recuperação. Sugiro tudo isso para ele, mas, parece que é em vão. Essa semana ele me disse que não é só porque eu escutei meia dúzia de palavras sobre recuperação, que eu sou dona da razão. Toma! Quem mandou?!
Tenho que aprender a me colocar no meu lugar.
É por isso que o desligamento é sugerido mesmo e um dos princípios para a MINHA recuperação é: Não sugerir, não falar sobre recuperação, não elogiar quando ele está no caminho certo. E como fazer isso quando a pessoa tá ali ainda?!
Meu marido não entrou em recuperação e também não aceita a minha recuperação. Fica a todo momento tentando me manipular e se fazer de coitado. Deus que me perdoe, mas, tenho tanta raiva disso que acabo descontando tudo o que tô sentindo e acabo magoando ele e a mim também.
Depois do ultimo episódio postado aqui, eu falei com ele e disse para não me procurar mais enquanto não estivesse em recuperação e que não adiantava somente ele estar limpo, porque ele já sabe que sozinho não vai conseguir. E o fato de estar limpo, não significa RECUPERAÇÃO. Ele fica me chamando de dona da razão, que eu abandonei ele, que eu trato ele mal, que eu já tô querendo ficar com outro etc, etc, etc...
Isso me cansa! Cansa mesmo!
E o pior é que ele não cansa. Não cansa de me procurar, não cansa de me manipular e manipular os outros também. Sábado foi aniversário da minha mãe e ele veio aqui falar com ela. Esperou a hora que eu saí de casa para vir, aí começou a falar que estava vindo porque eu não estava aqui, porque eu estou rejeitando ele demais e que ele vai me deixar quieta. Bancou o completo coitadinho aqui para minha mãe.
Chegou a noite começou a me ligar. Mas, e o que ele falou para a minha mãe?! Não entendi! A verdade é que ele está morrendo de medo de me perder,afinal já vão fazer 4 meses. Então acho que ele fica querendo marcar território. Não f.... e não sai de cima. Ninguém merece!
Ele me disse que tem muita gente querendo nos separar, mas, que não era para eu desistir porque ele iria mudar e dar a volta por cima de tudo. Me espera porque a gente vai superar isso.
Disse a ele: Quanto tempo mais você quer que eu te espere?? Já são 4 meses.
Aí, ele já começa a torcer a história perguntando se eu já estou a fim de outra pessoa...Porque se eu estiver é só avisar para ele, porque ele vai dar entrada na papelada...aff!
Ontem ele me ligou, dizendo que iria à igreja junto comigo. Passei pra pegar ele. Chegando lá, ele senta na cadeira e começa a dormir, dizendo que o remédio estava começando a fazer efeito. Queria deitar no meu ombro, como uma criança faz com a mãe. Cortei ele na hora. Peguei a chave do carro e disse: Vai dormir no carro. Ele: Eu só quero deitar no seu ombro. Eu: Não quero que você deite no meu ombro, se quiser dormir vai pra dentro do carro. Ele foi.Fiquei com muita raiva. Para que ele tomou o remédio sabendo que iria para a igreja?!
Mas, tentei acalmar o coração afinal precisa estar aberta para receber a palavra pregada. Me acalmei e lembrei de uma palavra:
"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os poderes e autoridades, contra os dominadores das trevas deste século, contra as forças espirituais da maldade, nos lugares celestiais. " (Efésios 6-12)
Tenho a consciência de que esta não é uma luta, simplesmente contra as drogas, mas, muito mais com o que está atrás delas. E naquele momento, percebi que não adiantava eu ficar com raiva dele, afinal tem alguém que não queria que ele estivesse naquele lugar. O diabo é aquele que veio para matar, roubar e destruir e não aceita perder aqueles que estão ao seu lado, e por isso, usa mesmo, das estratégias mais sujas possíveis para continuar vencendo.
Essa noite tive um sonho muito estranho cm relação ao mundo espiritual, mas, em outra oportunidade eu comento.
É isso. Continuarei orando e pedindo a Deus que resgate essa alma para que ele possa ter a oportunidade de uma vida plena em Cristo.
Também peço a DEus que me dê a serenidade para aceitar as coisas como elas são e não querer ser a sua concorrente para dar o MEU jeitinho ....rsrs...
Que Deus me capacite!
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Estranhos sentimentos
Terça-feira, 16 de outubro de 2012.
Meu marido continua insano e a minha cabeça está a mil por hora.
Já não sei mais o que fazer, mas, estou tentando o possível para manter a minha serenidade e entregá-lo nas mãos de Deus.
Peço tanto para que Deus cuide dele que as vezes esqueço que preciso que Deus também tem que cuidar de mim. Realmente essa é uma das muitas faces da codependência: amar mais ao próximo que a mim mesma. Estou lutando!
Bom, como já disse os pais do meu marido estão viajando e o deixaram sozinho em casa. Resultado: Ele está mais ainda sem limites.
Decidi que não vou mais esperar a hora que ele quiser se recuperar, ou ele entra em recuperação ou darei entrada nos papéis da separação de fato. Darei um prazo para isso.
Ontem ele me ligou para perguntar se estava tudo bem e se eu ainda estava brava com ele, pois havia usado durante todo o fim de semana. Falei que estava cansada, mas, que precisava falar com ele.
Ele disse que ia comprar sorvete e depois passava em casa.
Dois mintuos depois o telefone toca. Era o vizinho dizendo que ele não poderia ir pois havia caído de moto. Perguntei por ele e ele me disse que estava em casa na garagem.Peguei o carro e fui até lá.
Chegando lá tinham mais dois vizinhos com ele. A moto havia caído por cima dele e ele reclamava de dor nas costelas. Está muito magro, com uns 15 quilos a menos e a moto é grande, acho que ele não aguentou com o peso e deixou a moto escapar. Ele não quis ir ao hospital.
Que cena triste.
Na casa, parece que não mora ninguém; a garagem cheia de folhas, xixi e coco dos cachorros, bitas e maços de cigarro vazio. Um lixão.
Fui pra dentro com ele. Disse para eu não entrar pois estava fedendo, ele havia usado. Entrei mesmo assim e ele gritou: Está surda! Não dei ouvidos.
Peguei a chave da moto e pedi o documento. Ele não quis me entregar. Insisti por umas 5 vezes, ele não quis me dar e me mandou embora. Fiquei sentada no sofá me questionando como tudo aquilo poderia estar acontecendo. Aí ele me pediu a chave do carro dizendo que ia comprar o sorvete. Caiu a ficha e perguntei: Como você vai comprar sorvete se você não tem dinheiro? Ele disse que passou umas pedras para um cara que usa, porque ele não iria mais usar, e tinha que buscar o dinheiro para comprar o sorvete. Me pediu a chave mais uma vez e disse que não iria dar, aí ele começou a gritar comigo. Vi as suas mãos trêmulas.
Falei para ele que eu iria junto, fui dirigindo. Chegamos na biqueira, o pior lugar possível para se drogar, ali só ficam os mais loucos, os mais nóias. Um sentimento de impotência e arrependimento invadiu meu coração. Impotência porque eu nada poderia fazer por ele e arrependimento porque eu não poderia ter feito aquilo COMIGO.
Ele chamou o cara no portão, e o mesmo mandou ele entrar; como estava mancando disse que iria esperar ali fora mesmo porque estava com a perna machucada. Passou um tempo ele entrou e ficou uns 10 minutos lá dentro. De repente saiu com um carinha e foi descendo a rua. Não achei seguro ficar ali sozinha e saí com o carro, fui embora.
Depois de um tempo ele aparece na rua de casa, os olhares do vizinhos todos sobre ele, sei lá o que passa na cabeça deles.
Eu estava dentro do carro, esperando por ele, na frente de casa, quando ele começou a gritar comigo no meio da rua:
-Porque não me esperou c@#4*o, se parou em um lugar fica no mesmo lugar p...!!!!
Esperei ele entrar e continuei dentro do carro. Ia embora, mas resolvi descer. Cheguei lá dentro e perguntei: O que está acontecendo com você. Ele começou a resmungar e querer estar cheio da razão e ainda me disse: Você tem dar graças a Deus porque eu me desfiz dessas merdas . (EU TENHO QUE DAR GRAÇAS A DEUS?!), ele continuou resmungando. Dei tchau, virei as costas e vim embora. Ele me pediu desculpa pela grosseria. Fingi que não ouvi.
Cheguei em casa aos prantos. Não consegui me conter.
Liguei para o Pr. que me orienta quanto a isso. Sua esposa atendeu o telefone. Perguntei a ela se a clínica que eles indicam oferece internação involuntária, aí ela disse que não e perguntou o por quê? Expliquei toda a situação e disse que ele parece não ter mais nenhum momento de sanidade. Ela disse que existe sim, clínicas que fazem este tipo de internação, mas, que o valor da mensalidade é muito caro; em torno de R$ 2500,00. Não tenho essa grana. Pediu para que orássemos pedindo a Deus que toque no coração dele e que traga momentos de sanidade para a sua decisão quanto a recuperação. Pediu para que eu fosse mais firme com ele e só aceitasse conversar depois que ele aceitasse algum tipo de tratamento, pois, infelizmente essa é a única maneira que tenho para ajudá-lo, que iria doer, mas, que era uma dor precisa. Comentei com ela sobre as tendências suicidas e o meu medo de ser rude com ele. Ela me disse: Preciosa, ele comete o suicídio a cada dia, quando continua usando essas drogas. Ele já está se matando. Tudo que podemos fazer nesse momento é nos entregar aos pés do Senhor e pedir.
Fiquei mais tranquila depois da conversa, mas, ainda sim não conseguia dormir. Ele já havia me ligado umas 2 vezes e eu não atendi. Estava muito cansada e não conseguia dormir, um turbilhão de coisas passava pela minha cabeça; aí então tomei um calmante para dormir, deixei o celular no silencioso, pois tinha certeza de que ele iria ligar durante a madrugada. Não poderia fazer aquilo comigo, eu precisava tentar descansar pra trabalhar no dia seguinte. Assim adormeci.
Quando acordei, ele realmente havia me ligado durante a madrugada, às 4 da manhã.Sem noção. Quando já tinha levantado ele voltou a ligar e eu não queria atender.
Cheguei no trabalho ainda estava meio grogue, parece que o efeito do remédio começou na hora errada...aff...Me sentia trocando as pernas, flutuando em um lugar distante...
Adivinhem de quem foi a primeira ligação no meu trabalho?!haha...
Disse que estava me ligando para pedir desculpas. Aproveitei e disse a ele: Por favor, não me procure mais enquanto você não estiver em busca da sua verdadeira recuperação. Falar com você na adicção ativa não dá mesmo. Me machuca demais. Então resolve aí o que você quer e depois vem falar comigo. Ele ficou quieto e desligou o telefone.
Depois disso, fui conversar com o Pr. em seu escritório. Havia marcado um horário.
Ele me disse as mesmas coisas que sua esposa e pediu para que eu mantenha realmente uma postura firme diante dele. Vai doer, mas é o melhor. Ele não vai aprender enquanto tudo estiver fácil pra ele, principalmente comigo aceitando a situação e tratando ele como se nada estivesse acontecendo. Ele precisa perceber isso. Disse para que eu continue me cuidando e sendo feliz independente das escolhas dele. Não me orientou quanto a separação, pois ele sabe que é possível sim a restauração do meu esposo. Mas, que ele precisa entender a condição para a nossa reconciliação.
Me mostrou um vídeo de um rapaz que já está a quase 3 anos limpo. Ele também se afundou no crack e vendeu todas as coisas de dentro de casa. Sua esposa não aguentou e foi embora. Ele decidiu mudar de vida para reconquistar a esposa, procurou a ajuda do Pr., pegou firme nas terapias e depois de 6 meses, quando sentiu que já estava preparado pediu para a esposa voltar. No primeiro momento ela relutou, mas, depois aceitou a reconciliação, pois, ele realmente havia mudado. No depoimento ela diz que ele é o marido que ela pediu a Deus. Hoje eles vivem bem e já planejam a chegada de um herdeirinho.
É tão bom ouvir essas histórias de superação...SEi que cada caso é um caso e as escolhas também são diferentes, mas, fiquei feliz por ver que existe sim uma luz no fim do túnel.
Estou decidida a manter a minha firmeza com o meu marido. Que Deus me dê forças.
SPH quero acreditar que ele vai sim conseguir sair dessa e ter uma vida saudável. Independete de ser comigo ou não. Quero muito o seu bem e por isso continuarei orando para que ele encontre essa força que existe dentro dele...
Meu marido continua insano e a minha cabeça está a mil por hora.
Já não sei mais o que fazer, mas, estou tentando o possível para manter a minha serenidade e entregá-lo nas mãos de Deus.
Peço tanto para que Deus cuide dele que as vezes esqueço que preciso que Deus também tem que cuidar de mim. Realmente essa é uma das muitas faces da codependência: amar mais ao próximo que a mim mesma. Estou lutando!
Bom, como já disse os pais do meu marido estão viajando e o deixaram sozinho em casa. Resultado: Ele está mais ainda sem limites.
Decidi que não vou mais esperar a hora que ele quiser se recuperar, ou ele entra em recuperação ou darei entrada nos papéis da separação de fato. Darei um prazo para isso.
Ontem ele me ligou para perguntar se estava tudo bem e se eu ainda estava brava com ele, pois havia usado durante todo o fim de semana. Falei que estava cansada, mas, que precisava falar com ele.
Ele disse que ia comprar sorvete e depois passava em casa.
Dois mintuos depois o telefone toca. Era o vizinho dizendo que ele não poderia ir pois havia caído de moto. Perguntei por ele e ele me disse que estava em casa na garagem.Peguei o carro e fui até lá.
Chegando lá tinham mais dois vizinhos com ele. A moto havia caído por cima dele e ele reclamava de dor nas costelas. Está muito magro, com uns 15 quilos a menos e a moto é grande, acho que ele não aguentou com o peso e deixou a moto escapar. Ele não quis ir ao hospital.
Que cena triste.
Na casa, parece que não mora ninguém; a garagem cheia de folhas, xixi e coco dos cachorros, bitas e maços de cigarro vazio. Um lixão.
Fui pra dentro com ele. Disse para eu não entrar pois estava fedendo, ele havia usado. Entrei mesmo assim e ele gritou: Está surda! Não dei ouvidos.
Peguei a chave da moto e pedi o documento. Ele não quis me entregar. Insisti por umas 5 vezes, ele não quis me dar e me mandou embora. Fiquei sentada no sofá me questionando como tudo aquilo poderia estar acontecendo. Aí ele me pediu a chave do carro dizendo que ia comprar o sorvete. Caiu a ficha e perguntei: Como você vai comprar sorvete se você não tem dinheiro? Ele disse que passou umas pedras para um cara que usa, porque ele não iria mais usar, e tinha que buscar o dinheiro para comprar o sorvete. Me pediu a chave mais uma vez e disse que não iria dar, aí ele começou a gritar comigo. Vi as suas mãos trêmulas.
Falei para ele que eu iria junto, fui dirigindo. Chegamos na biqueira, o pior lugar possível para se drogar, ali só ficam os mais loucos, os mais nóias. Um sentimento de impotência e arrependimento invadiu meu coração. Impotência porque eu nada poderia fazer por ele e arrependimento porque eu não poderia ter feito aquilo COMIGO.
Ele chamou o cara no portão, e o mesmo mandou ele entrar; como estava mancando disse que iria esperar ali fora mesmo porque estava com a perna machucada. Passou um tempo ele entrou e ficou uns 10 minutos lá dentro. De repente saiu com um carinha e foi descendo a rua. Não achei seguro ficar ali sozinha e saí com o carro, fui embora.
Depois de um tempo ele aparece na rua de casa, os olhares do vizinhos todos sobre ele, sei lá o que passa na cabeça deles.
Eu estava dentro do carro, esperando por ele, na frente de casa, quando ele começou a gritar comigo no meio da rua:
-Porque não me esperou c@#4*o, se parou em um lugar fica no mesmo lugar p...!!!!
Esperei ele entrar e continuei dentro do carro. Ia embora, mas resolvi descer. Cheguei lá dentro e perguntei: O que está acontecendo com você. Ele começou a resmungar e querer estar cheio da razão e ainda me disse: Você tem dar graças a Deus porque eu me desfiz dessas merdas . (EU TENHO QUE DAR GRAÇAS A DEUS?!), ele continuou resmungando. Dei tchau, virei as costas e vim embora. Ele me pediu desculpa pela grosseria. Fingi que não ouvi.
Cheguei em casa aos prantos. Não consegui me conter.
Liguei para o Pr. que me orienta quanto a isso. Sua esposa atendeu o telefone. Perguntei a ela se a clínica que eles indicam oferece internação involuntária, aí ela disse que não e perguntou o por quê? Expliquei toda a situação e disse que ele parece não ter mais nenhum momento de sanidade. Ela disse que existe sim, clínicas que fazem este tipo de internação, mas, que o valor da mensalidade é muito caro; em torno de R$ 2500,00. Não tenho essa grana. Pediu para que orássemos pedindo a Deus que toque no coração dele e que traga momentos de sanidade para a sua decisão quanto a recuperação. Pediu para que eu fosse mais firme com ele e só aceitasse conversar depois que ele aceitasse algum tipo de tratamento, pois, infelizmente essa é a única maneira que tenho para ajudá-lo, que iria doer, mas, que era uma dor precisa. Comentei com ela sobre as tendências suicidas e o meu medo de ser rude com ele. Ela me disse: Preciosa, ele comete o suicídio a cada dia, quando continua usando essas drogas. Ele já está se matando. Tudo que podemos fazer nesse momento é nos entregar aos pés do Senhor e pedir.
Fiquei mais tranquila depois da conversa, mas, ainda sim não conseguia dormir. Ele já havia me ligado umas 2 vezes e eu não atendi. Estava muito cansada e não conseguia dormir, um turbilhão de coisas passava pela minha cabeça; aí então tomei um calmante para dormir, deixei o celular no silencioso, pois tinha certeza de que ele iria ligar durante a madrugada. Não poderia fazer aquilo comigo, eu precisava tentar descansar pra trabalhar no dia seguinte. Assim adormeci.
Quando acordei, ele realmente havia me ligado durante a madrugada, às 4 da manhã.Sem noção. Quando já tinha levantado ele voltou a ligar e eu não queria atender.
Cheguei no trabalho ainda estava meio grogue, parece que o efeito do remédio começou na hora errada...aff...Me sentia trocando as pernas, flutuando em um lugar distante...
Adivinhem de quem foi a primeira ligação no meu trabalho?!haha...
Disse que estava me ligando para pedir desculpas. Aproveitei e disse a ele: Por favor, não me procure mais enquanto você não estiver em busca da sua verdadeira recuperação. Falar com você na adicção ativa não dá mesmo. Me machuca demais. Então resolve aí o que você quer e depois vem falar comigo. Ele ficou quieto e desligou o telefone.
Depois disso, fui conversar com o Pr. em seu escritório. Havia marcado um horário.
Ele me disse as mesmas coisas que sua esposa e pediu para que eu mantenha realmente uma postura firme diante dele. Vai doer, mas é o melhor. Ele não vai aprender enquanto tudo estiver fácil pra ele, principalmente comigo aceitando a situação e tratando ele como se nada estivesse acontecendo. Ele precisa perceber isso. Disse para que eu continue me cuidando e sendo feliz independente das escolhas dele. Não me orientou quanto a separação, pois ele sabe que é possível sim a restauração do meu esposo. Mas, que ele precisa entender a condição para a nossa reconciliação.
Me mostrou um vídeo de um rapaz que já está a quase 3 anos limpo. Ele também se afundou no crack e vendeu todas as coisas de dentro de casa. Sua esposa não aguentou e foi embora. Ele decidiu mudar de vida para reconquistar a esposa, procurou a ajuda do Pr., pegou firme nas terapias e depois de 6 meses, quando sentiu que já estava preparado pediu para a esposa voltar. No primeiro momento ela relutou, mas, depois aceitou a reconciliação, pois, ele realmente havia mudado. No depoimento ela diz que ele é o marido que ela pediu a Deus. Hoje eles vivem bem e já planejam a chegada de um herdeirinho.
É tão bom ouvir essas histórias de superação...SEi que cada caso é um caso e as escolhas também são diferentes, mas, fiquei feliz por ver que existe sim uma luz no fim do túnel.
Estou decidida a manter a minha firmeza com o meu marido. Que Deus me dê forças.
SPH quero acreditar que ele vai sim conseguir sair dessa e ter uma vida saudável. Independete de ser comigo ou não. Quero muito o seu bem e por isso continuarei orando para que ele encontre essa força que existe dentro dele...
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