quarta-feira, 17 de julho de 2013

Parte I - Começando do começo

Por aqui as coisas vão caminhando. Não sei para onde estou indo, mas, sei que quero chegar ao outro lado.
Desde a minha última postagem, muitas coisas aconteceram e pra falar a verdade nem sei por onde começar. Mas, vamos lá. Pelo começo né?!
Depois que ele saiu da clínica, em que ficou por poucos dias, conseguiu ficar por um tempo limpo, estava indo na igreja e mostrando sinais de mudança. Resolvi então, dar uma outra oportunidade a nós. Voltamos a nos entender, cada um em sua casa e assim ficamos juntos por 2 meses. Sim! Foi o tempo que durou. Ele pegou uma grana na mão, não soube administrar e lá foi ele de novo. Não vou dizer nem que foi recaída, pois ele não ficou nem 3 meses limpo, então continuou na ativa mesmo. Escolha dele mais uma vez e mais uma vez o meu afastamento.
Quando voltamos a conversar, deixei bem claro pra ele que não poderia passar por toda aquela situação de novo. Logo, se ele fez a escolha dele, eu também fiz a minha.
Para mim, a pior parte não é o fato dele ter voltado ao uso, mas, sim o fato de querer continuar me enganando ao dizer que foi forçado a usar por outras pessoas. Na real, não acredito mais em papai noel e nem em coelhinho da páscoa, foi o que disse a ele. E assim, o nosso relacionamento, mais uma vez, foi rompido. Senti toda aquela dor novamente e confesso que me arrependi de ter dado mais uma chance, pois, no fundo já sabia onde iria terminar.Tudo isso acabou gerando mais desgaste para mim e para ele.
Mesmo em meio a tudo isso, ainda tentei "tirá-lo" de onde ele estava se enfiando. Ofereci ajuda, mas, ele  não quis. Dizia que não poderia sair porque tinha que acertar primeiro umas coisas aqui fora, mas, que queria sim sair dessa vida. Só que "essas coisas" que ele arrumou nunca acabava e com isso ele nunca aceitava a internação. Um belo dia, ele resolveu "aceitar", mas, que só iria se fosse comigo. Detalhe: Ele estava me ameaçando de morte porque acha que eu tenho outra pessoa. Mesmo assim, corri o risco e fui até ele. Cheguei lá vi as clínicas e falei com ele: vamos agora! Era noite e seus pais, como sempre mega facilitadores, disseram que naquela hora não era legal. Ainda assim, ligamos para o diretor da clínica e ele disse que eu poderia chegar naquela hora sim. No começo, ele relutou um pouco, mas, depois acabou cedendo e aceitou. Ou quer dizer, fingiu que aceitou. Eu vim pra casa, tomar um banho e ele ficou também de tomar um banho e arrumar as coisas para irmos até a clínica.
Eu cheguei em casa nem tinha entrado no banheiro e ele já começou a falar um monte de coisas e colocar um monte de empecilhos, ele estava completamente alucinado, vendo coisas, ouvindo vozes, gritando comigo. Loucura total. 
Perguntei a ele: Já arrumou as suas coisas? Ele: Não. Eu: Vai arrumar precisamos ir. Ele: Ah, não vou arrumar agora não. Primeiro eu vou fumar todas as pedras que eu tenho aqui.
Nossa, meu sangue subiu...mas, decidi não falar nada. Apenas disse: Ah é! então tá bom!
Senti uma raiva muito grande e percebi que ele não estava querendo parar com nada, mas, sim me manipular. 
Desliguei os telefones da tomada e meu celular também. Isso aconteceu por volta de 01 hora da manhã, então pensei, se ele quer usar...deixa ele usar a vontade. Escolha dele! Eu preciso e vou dormir. Massss, quem disse que ele iria se contentar?  
Ele veio atrás de mim a primeira vez, "mandando" eu entrar no carro para que eu o levasse até a clínica. Seu pai estava junto, aí eu disse para ele passar o carro para o pai, porque se não eu não iria entrar. Ele se recusou e eu também me recusei. Foi embora como um louco dentro do carro. Ele só anda a milhão no carro e não quer nem saber quem está na frente dele.
Ele veio atrás de mim a segunda vez...pulou o portão da minha casa, mas, não falava coisa com coisa. Ele estava muito louco. Meu irmão viu e pediu para ele sair, pois, ele não tinha o direito de entrar em casa, sem ser convidado. Ele começou a afrontar o meu irmão e falou para mim pedir para o meu irmão não mexer com ele, porque se não ele iria matá-lo. Falei para o meu irmão que estava tudo bem e ele ficou observando de longe então. O resumo dessa conversa foi: Estou te esperando lá em casa hein G.!, mas, não foi em um tom carinhoso, mas, sim em um tom ameaçador. Conclusão: Eu não fui. Não tinha condições! Eu já sabia que ele não iria para a clínica!
Ele veio atrás de mim pela terceira vez! Dessa vez o negócio ficou mais complicado e começou então um novo episódio...

Continuo no próximo post porque a história é longa. Aos poucos vou atualizando por aqui.

Beijos a todos. 


4 comentários:

  1. não se cobre tanto, vc não precisa acertar sempre...no momento lhe sugiro cuide apenas de vc, ao preço que for nem que vc chame a policia...primeiro vc segundo vc e terceiro vc...infelizmente eles só param quando mostramos a eles que aconteça o q for...ele não vai nos controlar, nem com ameaças, nem coagindo...a situação ta feia...pelo q li até ameaças de morte...pode ser ameaça como pode não ser..não pague pra ver querida...vc pode e tem o direito de ser feliz...hora de tocar o FODA-SE...MESMMOOO...TMJ...BJAUM

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    1. Kel, precisei dar um passo além, coloquei no outro post...Realmente não foi mais possível permitir o controle dele sobre a minha vida.
      Beijos TMJ

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  2. É amiga não é fácil não... mas a Kel disse tudo..
    faço das palavras dela, as minhas... Pois eu não estou lá muito boa pra dar opinião.. rs
    FORÇA AMIGA!!! E não esqueça TMJ!

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